Justiça de São Paulo concede prisão domiciliar a Roger Abdelmassih
Abdelmassih está desde setembro de 2020 no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, no Carandiru
atualizado
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O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu, nesta quarta-feira (5/5), prisão domiciliar a Roger Abdelmassih, condenado a mais de 173 anos de prisão por abusar sexualmente de pacientes. O ex-médico já teve a prisão domiciliar revogada em outras duas oportunidades, em 2019 e 2020. A nova decisão foi da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara das Execuções Criminais (VEC) de Taubaté.
Para ela, Abdelmassih “apresenta quadro clínico bastante debilitado” e “necessita de cuidados ininterruptos”. Além disso, o ex-médico “vem sendo submetido a sucessivas internações hospitalares, situação que já vem de muito tempo e se estende até o presente momento”. Abdelmassih está desde setembro de 2020 no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, no Carandiru.
A juíza, no entanto, estabeleceu uma série de condições. Abdelmassih deve permanecer em sua residência exceto para tratamento médico e hospitalar ou com prévia autorização judicial; comunicar imediatamente à Justiça uma eventual alteração de endereço; não sair do país ou do município onde reside sem autorização judicial; usar tornozeleira eletrônica; submeter-se à perícia médica semestralmente ou a qualquer tempo, caso haja abrupta alteração do quadro de saúde atual.
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Ataque em hospital
Em outubro do último ano, Abdelmassih foi atacado por outro detento no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, em São Paulo.
O secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Nivaldo Restivo, disse, na época, que o ataque ocorreu após um preso que teve a irmã estuprada recentemente chegar ao hospital para ser medicado devido a uma fratura no fêmur.