Justiça concede liberdade condicional a condenado no caso Bernardo
No último julgamento, Evandro Wirganovick deveria cumprir 9 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto por homicídio simples
atualizado
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A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu liberdade condicional para Evandro Wirganovick, um dos condenados pela morte do menino Bernardo Boldrini. O julgamento foi há duas semanas atrás e Evandro tinha sido sentenciado a 9 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto por homicídio simples e ocultação de cadáver. As informações são do G1.
Wirganovick estava preso desde 2014, quando ocorreu o crime. Ao G1, o advogado de Evandro, Luis Geraldo dos Santos, afirmou que ele só conseguiu o benefício por causa do tempo de cumprimento da pena e por bom comportamento.
O acusado foi solto na tarde desta segunda-feira (25/3). “É vida normal, ele vai ter que trabalhar, e se apresentar a cada três meses ao fórum para dizer o que está fazendo”, explicou o advogado.
Condenação
Leandro Boldrini, o pai, teve pena fixada em 33 anos e 8 meses. Graciele Ugulini (madrasta) terá que cumprir 34 anos e 7 meses de prisão. Já Edelvânia Wirganovicz (amiga de Graciele) cumprirá 23 anos de cadeia. Todos eles permanecerão em regime fechado.
O processo foi conduzido pela magistrada Sucilene Engler Werle, do Foro de Três Passos (RS).
O crime
O menino Bernardo foi morto por superdosagem de medicamento em abril de 2014 e enterrado em uma cova aberta à mão. Os quatro réus foram presos logo após o crime.