metropoles.com

Justiça autoriza Elize Matsunaga a cumprir pena no semiaberto

Com a decisão, detenta pode ser beneficiada com a ‘saidinha’ do Dia dos Pais. Ela cumpre pena de 16 anos de prisão

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
image2
1 de 1 image2 - Foto: null

A Justiça autorizou a detenta Elize Araújo Kitano Matsunaga a cumprir o restante da pena em regime semiaberto. Ela foi condenada em 2016 pelo assassinato e esquartejamento do marido, o presidente da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga.

Com a decisão, Elize deve ser beneficiada com a “saidinha” do Dia dos Pais, no próximo dia 11. Ela também poderá trabalhar ou estudar durante o dia e voltar à penitenciária à noite.

O Ministério Público deu antes um parecer favorável à progressão. A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no interior de São Paulo, em sua decisão informou que integrantes da Comissão de Avaliação atestaram a aptidão da detenta para o gozo do regime intermediário de cumprimento de pena.

Elize continua detida na Penitenciária Feminina I de Tremembé, onde coordena a oficina de costura da Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel (Funap). A filha do casal, de 7 anos, está sob os cuidados dos avôs paternos. O processo corre em segredo de Justiça.

Relembre a condenação de Elize Matsunaga
Em dezembro de 2016, em resultado surpreendente, a bacharel em direito Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão em regime fechado por ter matado e esquartejado o marido, em 2012.

A pena máxima prevista para os dois crimes era de 33 anos de reclusão, mas o Conselho de Sentença eliminou duas das três qualificadoras no homicídio. Apesar de comemorar o entendimento dos jurados, a defesa de Elize considerou a pena alta e recorreu.

Na época, os advogados de defesa tentaram reconstruir o passado humilde de Elize, como uma menina que saiu do interior do Paraná e se prostituiu para pagar a faculdade. Sustentando a tese de que ela havia reagido a uma provocação injusta, a defesa abordou questões de violência doméstica.

“Nem sempre a violência é física. O olho roxo desaparece; o sentimento, jamais”, afirmou o advogado Luciano Santoro.

A pena foi recalculada para 18 anos e 9 meses, em razão do tempo de Elize na prisão e trabalhos realizados na penitenciária. Depois, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para 16 anos e 3 meses.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?