Justiça arquiva inquérito contra Alckmin por caixa 2 da Ecorodovias
Promotor alegou que houve “esgotamento” da investigação. Delator disse ter pagado R$ 3 milhões a ex-governador em 2010 e 2014
atualizado
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São Paulo – A Justiça Eleitoral mandou arquivar um inquérito policial que investigava se o ex-governador Geraldo Alckmin havia recebido do grupo Ecorodovias ao menos R$ 3 milhões em supostas doações ilegais (caixa 2) para as campanhas de 2010 e 2014.
Os pagamentos foram revelados na delação premiada de Marcelino Rafart de Seras, ex-presidente do grupo Ecorodovias, que disse ter ordenado as doações “dissimuladas” para Alckmin.
O ex-governador tenta atualmente concorrer como vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O promotor do caso alegou ter havido “esgotamento da atividade investigativa” e também “transcurso de largo período de tempo entre os fatos e a presente data”.
O arquivamento foi determinado pelo juiz Emilio Migliano Neto, substituto da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.
Em nota, os advogados de Alckmin afirmaram que a versão apresentada pelo delator é “improcedente”.
No Twitter, Alckmin já havia afirmado que a versão divulgada da delação não era “verdadeira” e que “suas campanhas eleitorais jamais receberam doações ilegais ou não declaradas”.