Justiça alemã inocenta goianas que tiveram malas trocadas por drogas
Decisão da Justiça alemã foi feita após mais de oito meses depois do casal sair da prisão. Kátyna e Jeanne chegaram a ficar detidas no país
atualizado
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Goiânia – As goianas Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que chegaram a ser presas na Alemanha, após terem malas trocadas por bagagens com drogas, foram inocentadas pela Justiça do país europeu. De acordo com a advogada que atuou no caso, Chayane Kuss, o processo foi concluído e a investigação encerrada definitiva.
Segundo a advogada Luna Provázio, que também atuou na defesa do casal, a decisão é do dia 7 deste mês, oito meses após as brasileiras deixarem a prisão.
Reparação feita pela Justiça
Ao portal G1, Chayane Kuss, disse que serão feitos pedidos de indenização. “As investigações foram encerradas porque elas foram consideradas inocentes. A partir desse momento, a gente vai entrar com os processos pedindo reparação de todos os níveis que elas merecem”, disse a advogada.
“Vamos pedir, seja em decorrência de algum tipo de dano moral, físico e, obviamente, financeiro. Todas as despesas com a viagem em si, afinal de contas, elas não puderam aproveitar as férias já que estavam presas e também todos os prejuízos financeiros daí decorrentes”, completou.
Por meio das redes sociais, Kátyna e Jeanne agradeceram a atuação da defesa. “Se hoje desfrutamos da nossa liberdade, temos a Justiça de Deus acima de tudo e esses nossos anjos em terra que lutaram, defenderam e defendem nossa inocência. Muito obrigada meus amores por lutar bravamente por nós. Vocês são incríveis”, escreveu Kátyna.
Malas trocadas
As goianas ficaram presas na Alemanha por 38 dias. Elas tiveram as malas trocadas no aeroporto de Guarulhos enquanto aguardavam o voo que as levaria para Frankfurt, na Alemanha, onde passariam férias. As duas planejavam ficar 20 dias na Europa, mas foram detidas no dia 5 de março.
Foram encontrados cerca de 20 kg de cocaína nas malas que estavam com os nomes delas.
Posteriormente, a Polícia Federal descobriu que as etiquetas das bagagens tinham sido trocadas por uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de drogas. Suspeitos de integrarem esse grupo foram presos pela polícia. Katyna e Jeanne chegaram a Goiânia no dia 14 de abril, no entanto, só recuperaram os pertences no dia 7 de setembro.