Justiça aceita prorrogação do inquérito de atentado contra Bolsonaro
Polícia Federal obteve também nesta quinta-feira (20/9) a quebra de sigilo telemático, telefônico e bancário do agressor
atualizado
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A Justiça Federal de Minas Gerais aceitou nesta quinta-feira (20/9) o pedido da Polícia Federal (PF) de prorrogação das investigações do atentado ao candidato à Presidência da República do PSL, Jair Bolsonaro. Com isso o inquérito conta com mais 15 de para apuração.
A polícia obteve também nesta quinta-feira a quebra de sigilo telemático, telefônico e bancário do agressor, Adélio Bispo de Oliveira, contido por apoiadores do presidenciável e preso em flagrante no dia do atentado. Durante as investigações, foram ouvidas 15 testemunhas, três interrogatórios formais do acusado e 38 entrevistas foram feitas. Em computadores e celulares apreendidos, já foram analisados dois terabytes de imagens.
“A PF concluiu cinco laudos periciais, outros quatro exames seguem em andamento. Além disso, foram pleiteadas e obtidas junto ao Poder Judiciário várias medidas cautelares, como quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático”, informou a Polícia Federal.
Bolsonaro foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro quando fazia campanha em Juiz de Fora. Ele está em recuperação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O quadro do político é estável. Adélio Bispo, que assumiu o crime, está preso em um presídio federal em Campo Grande. (Com informações da agência Brasil e GloboNews)