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Justiça absolve delegado acusado de estuprar miss trans em Goiânia

A Justiça absolveu o delegado Kleyton Manoel Dias pelos crimes de violência sexual e embriaguez ao volante

atualizado

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1 de 1 imagem colorida delegado kleyton manoel dias - Foto: Reprodução

A Justiça de Goiás absolveu, nesta segunda-feira (16/9), o delegado Kleyton Manoel Dias. Ele era acusado de ter estuprado a modelo e miss trans Jade Fernandes, na época com 23 anos, após saírem de uma festa no dia 5 de janeiro, em Goiânia (GO).

De acordo com a sentença, a absolvição se deu por não haver provas que comprovassem o crime sexual. As informações são da TV Anhanguera.

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Segundo ela, após o abuso foi deixada no porta-malas do carro
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Jade denuncia que foi estuprada pelo delegado Kleyton Manoel

Reprodução/Redes Sociais
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Segundo ela, após o abuso foi deixada no porta-malas do carro

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“Há elementos para indicar que houve uma relação consentida; porém, ainda que um pouco menos fortes, também há elementos que se inclinam para a prática de violência sexual”, escreveu o juiz na decisão.

Embriaguez ao volante

Além de crime sexual, o delegado também foi acusado de embriaguez ao volante. Kleyton Manoel Dias afirmou que no dia do ocorrido havia bebido duas doses de whisky.

No entanto, segundo a sentença, o consumo não foi o suficiente para configurar crime.

Em nota, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) informou que iria recorrer de ambas as sentenças.

“Ao contrário do entendimento do juiz sentenciante, existem nos autos judiciais provas claras e robustas a respeito da materialidade dos dois delitos”, disse a promotoria.

A sentença

Conforme o laudo do exame de corpo e delito, houve, sim, ato sexual que pode ser relacionado ao crime. O documento também mostrou que a miss apresentava lesões que poderiam ser de uma relação consentida ou não.

Na sentença, é descrito que os laudos da perícia concluíram que não houve danos nas roupas da modelo e por isso o juiz responsável pelo caso levantou dúvidas quanto às peças terem sido arrancadas à força ou não.

A perícia também mostrou que o delegado não apresentava lesões, favorecendo a tese de que o ato sexual pode ter sido consentido. Segundo o documento, não havia sinais de violência no carro onde o ato sexual teria ocorrido.

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