Júri popular de Flordelis é remarcado para 6 de junho
Data inicial era 9 de maio. Outros quatro réus no processo sobre assassinato do pastor Anderson do Carmo também serão julgados na ocasião
atualizado
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O julgamento que vai decidir o destino da ex-deputada federal Flordelis e de outros quatro acusados de participarem do assassinato do pastor Anderson do Carmo foi remarcado. Inicialmente, os réus iriam a júri popular no dia 9 de maio. Agora, de acordo com decisão da Terceira Vara Criminal de Niterói (RJ), a sessão será no dia 6 de junho, a partir das 9h. A juíza Nearis Carvalho Arce argumentou que seria necessário mais tempo pra incluir laudos requeridos pela defesa.
Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima –, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Entre os laudos, estão exames psicológicos e psiquiátricos realizados nesta quarta-feira (27/4) pela líder religiosa, a filha Marzy Teixeira da Silva e a neta Rayane dos Santos Oliveira. Como os pedidos tinham caráter de urgência, a entrada dos responsáveis pelos laudos foi permitida na unidade prisional.
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, a prisão preventiva da ex-parlamentar, em sessão realizada nessa terça-feira (26/4).
O pedido de liminar para a soltura de Flordelis foi indeferido pelo relator, Antônio Saldanha Palheiro, que considerou não haver flagrante ilegalidade para a concessão da medida. O voto do ministro foi acompanhado pelos outros quatro ministros da turma.
Filho em liberdade condicional
O Ministério Público do Rio se mostrou favorável ao pedido de liberdade condicional de Carlos Ubiraci Francisco da Silva, filho de Flordelis. A informação foi confirmada ao Metrópoles pela defesa do acusado.
Luiz Gregório, advogado de Ubiraci, protocolou o pedido de liberdade na segunda-feira (25/4). Ele destaca o filho da ex-parlamentar foi absolvido da acusação de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo no último dia 12/4, mas foi condenado por associação criminosa armada.
Ubiraci foi sentenciado a dois anos e dois meses de prisão e já está em reclusão há um ano e oito meses. A defesa argumenta que ele já cumpriu o tempo necessário para a obtenção do benefício, e ressalta que ele teve bom comportamento na prisão.