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Júri popular condena marido a 31 anos de prisão por matar Tatiana Spitzner

Luís Felipe Manvailer foi condenado por homicídio com as qualificadoras de feminicídio, meio cruel, motivo fútil, além de fraude processual

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Luís Felipe Manvailer acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner
1 de 1 Luís Felipe Manvailer acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner - Foto: Reprodução/Facebook

Após sete dias de julgamento, o professor e biólogo Luís Felipe Manvailer foi condenado, nesta segunda-feira (10/5), pelo feminicídio da então mulher, Tatiana Spitzner. Após sete dias de julgamento, o juiz Adriano Scussiatto Eyng, começou a ler a sentença às 19h29.

A pena é de 31 anos, 9 meses e 18 dias, pelos crimes de homicídio com as qualificadoras de feminicidio, meio cruel e motivo fútil. Além disso, Manvailer foi condenado por fraude processual. A decisão foi tomada por sete jurados, todos homens, e cabe recurso.

Além da pena, a sentença determina o pagamento de R$ 100 mil em danos morais aos familiares de Tatiane. No fim da audiência, o juiz Eyng relembrou a tentativa de fuga do réu para o Paraguai após o crime e, por isso, não concedeu o direito dele de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva. Manvailer está há dois anos e nove meses preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG).

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O professor de biologia Luis Felipe Manveiler chegou a pedir desculpas durante julgamento nesse domingo (9/5), por agredir Tatiana Spitzner. No entanto, afirmou não ter matado a esposa
A pena de Menvailer é de 31 anos, 9 meses e 18 dias, pelos crimes de homicídio com as qualificadoras de feminicidio, meio cruel e motivo fútil
Manveiler foi acusado de estrangular e jogar a mulher, na época com 29 anos, da sacada do apartamento onde moravam
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O professor de biologia Luis Felipe Manveiler chegou a pedir desculpas durante julgamento nesse domingo (9/5), por agredir Tatiana Spitzner. No entanto, afirmou não ter matado a esposa

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A pena de Menvailer é de 31 anos, 9 meses e 18 dias, pelos crimes de homicídio com as qualificadoras de feminicidio, meio cruel e motivo fútil

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Entenda o caso

A advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, foi encontrada morta, na madrugada de 22 de julho de 2018, após cair do 4º andar de um prédio em Guarapuava. A Polícia Civil do estado investigou o caso como suspeita de feminicídio.

Imagens de câmeras de segurança do prédio mostram agressões de Luis Felipe contra a advogada. As gravações registraram momentos antes da queda de Tatiane. Os dois chegam ao local de carro. Segundo a polícia, ainda dentro do veículo, o réu comete agressões contra a esposa.

Ainda de acordo com as diligências policiais, Luis Felipe retira Tatiane do carro, ainda sob agressões. O casal entra no prédio. A advogada corre para o elevador a fim de, segundo a polícia, tentar fugir.

Manvailer é acusado de estrangular e jogar a mulher, na época com 29 anos, da sacada do apartamento onde moravam, no quarto andar de um prédio.

Pedido de desculpas

Durante o julgamento, Manvailer chegou a pedir desculpas por agredir a esposa dele, a advogada Tatiane Spitzner. O biólogo, no entanto, negou ter sido o autor do crime e defendeu que Tatiane teria se suicidado, após ser agredida por ele. O interrogatório do réu durou mais de 11 horas e terminou apenas na madrugada desta segunda-feira (10/5).

“Primeiramente, antes de começar a responder, eu gostaria de pedir perdão à família da Tatiane por todas as agressões que eu cometi. Eu não matei a Tatiane”, afirmou o homem.

Manvailer contou também que a discussão entre o casal teria começado pouco antes da morte dela. Era aniversário do biólogo e Tatiane, segundo ele, teria ficado com ciúmes.

Já no apartamento, segundo ele, Tatiane quis ver o celular do marido, que negou. Depois disso, ela teria marchado para a sacada do apartamento e passado uma das pernas para fora do prédio.

“Eu saí atrás dela pra pegar ela de lá, puxar para dentro, e indo em direção, indo em direção. Eu olho para baixo para não bater nos móveis, olho para frente, só vejo as mãos dela assim, no parapeito ali, no corrimão”, contou.

“Naquele momento, já estava tudo transtornado, o tempo parava, estava indo em direção a ela. Quando estava chegando perto da sacada, eu vi que a mão dela não estava ali, eu ouvi ela caindo, ouvi o grito”, prosseguiu o réu.

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