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Júri de policial penal que matou petista será na próxima 5ª (4/4)

Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT, foi assassinado em Foz do Iguaçu (PR) pelo policial penal Jorge Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro

atualizado

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O júri popular do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho (foto em destaque), acusado de matar Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), em Foz do Iguaçu, no Paraná, será na próxima quinta-feira (4/4). O julgamento estava marcado para 7 de dezembro de 2023, mas acabou adiado.

A vítima comemorava 50 anos com família e amigos, quando o policial penal invadiu a festa e atirou. O crime ocorreu na madrugada de 10 de julho de 2022. Jorge Guaranho é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teria se irritado com o tema da festa do ex-tesoureiro do PT, que seria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Jorge José da Rocha Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro", quando chegou atirando em festa, diz testemunhas
Marcelo Arruda foi assassinado durante a festa de aniversário de 50 anos
A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores
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Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal acusado de matar o petista Marcelo Arruda

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Jorge José da Rocha Guaranho gritou "aqui é Bolsonaro", quando chegou atirando em festa, diz testemunhas

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Marcelo Arruda foi assassinado durante a festa de aniversário de 50 anos

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A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores

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Em um vídeo publicado neste sábado (30/3), o advogado da família de Arruda e assistente de acusação, Daniel Godoy, disse que o desfecho do caso será “relevante para a sociedade brasileira”.

“Não podemos admitir a existência de crimes de ódio praticados com violência política e que tem como pano de fundo o desrespeito à pessoa humana e a sua dignidade. Todos têm o direito de pensar, de viver e de existir de acordo com suas crenças, desejos e forma de ser”, enfatizou o jurista.

Desdobramento do caso

A Advocacia-Geral da União (AGU) fechou um acordo que prevê indenização de R$ 1,7 milhão à companheira e aos quatro filhos de Marcelo Arruda, assassinado pelo policial penal.

O entendimento da União considerou, entre outros fatores, que Jorge Guaranho se valeu da condição de agente público para acessar o local do crime e efetuar o disparo.

Neste ano, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, demitiu o policial penal Jorge Guaranho. A dispensa do acusado de assassinar o ex-tesoureiro do PT ocorreuu após Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado à época do crime.

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