Jungmann: grupo especial vai monitorar ação de milícias nas eleições
Segundo o ministro da Segurança Pública, ações semelhantes deverão ser tomadas contra o crime organizado de tráfico e drogas no país
atualizado
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O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (11/5) que a influência das milícias vai “se perpetuar” nas eleições. Porém, segundo ele, há um grupo especial formado por integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Polícia Federal, das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para identificar a ação dos milicianos.
Jungman concedeu entrevista à rádio Jovem Pan. De acordo com o titular da pasta de Segurança Pública, ações semelhantes deverão ser tomadas contra o crime organizado que atua com o tráfico de drogas e armas no país.
“É o que eu dizia na época [do decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro, em fevereiro] e repito até hoje: estão sob o controle do tráfico e do crime organizado. E isso ainda vai se perpetuar por essa eleição”, disse.Conforme garantiu o ministro, o governo prepara medidas para “reduzir e minimizar essa influência (nas eleições) e denunciar aqueles que provêm das milícias ou delas são aliados.”
Segundo Jungmann, o grupo especial fará uma espécie de “filtro e vai identificar os que estarão ligados a essas milícias”. A proposta é reunir informações com apoio do TSE e reforçar o monitoramento em áreas identificadas como de risco e sob ameaça.