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Juíza mantém prisão de acusado por ataque à produtora Porta dos Fundos

Extraditado da Rússia, Eduardo Fauzi chegou ao Rio na quinta (3/3). Ele é apontado como um dos integrantes do grupo que atacou a empresa

atualizado

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Rio de Janeiro – A juíza Ariadne Villela Lopes, do Tribunal de Justiça, manteve a prisão do economista Eduardo Fauzi em audiência de custódia nesta sexta-feira (4/3), na Central de Audiências de Custódia, em Benfica, zona norte.

Ele é acusado de integrar grupo que jogou coquetéis molotov na fachada da produtora Porta dos Fundos, na véspera do Natal de 2019. Fauzi, após o ataque à empresa, em Botafogo, zona sul, fugiu para Rússia e acabou extraditado para o Brasil. Ele chegou ao Rio de Janeiro na noite dessa quinta-feira (3/3).

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Câmeras flagraram momento do ataque à sede do Porta dos Fundos
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Explosão na sede do Porta dos Fundos, no RJ, em 2019

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Câmeras flagraram momento do ataque à sede do Porta dos Fundos

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Por ter ensino superior, ele vai ficar preso em Pedrolino Werling de Oliveira, em Bangu, zona oeste. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz da 2ª Vara Criminal Federal. Fauzi foi preso pela Interpol em Moscou, em setembro de 2020, onde permaneceu detido até ser autorizada sua extradição.

Na audiência, a juíza rejeitou o pedido de liberdade de Fauzi feito pelo advogado Wallace Correa Herdy. “Em que pesem as alegações defensivas no sentido de excesso de prazo na prisão preventiva, com base no regramento processual russo, o que ensejaria a invalidade da prisão, nada a prover, considerando falecer competência a este juízo para tal análise”, escreveu a magistrada em sua decisão.

Herdy alegou ainda que, em razão da tramitação do processo ter sido transferida da Justiça federal para a estadual, o mandado de prisão teria perdido a validade. A juíza ressaltou que esta análise caberá ao juízo responsável pelo processo.

O processo tramitava na Justiça federal. Mas o desembargador Marcello Ferreira de Souza Granado decidiu que Fauzi não seria mais acusado do crime de terrorismo, conforme havia sido pedido pelo Ministério Público Federal (MPF), e sim por tentativa de homicídio. Com isso, o caso saiu da Justiça federal e passou para a estadual.

O ataque

Fauzi foi flagrado por câmeras de segurança como um dos cinco criminosos que participaram do ataque ao Porta dos Fundos, em 24 de dezembro de 2019, após a exibição de um programa especial de Natal, no Netflix, que apontava que Jesus teve uma experiência homossexual depois de 40 dias no deserto.

Segundo a investigação da Polícia Civil, foram arremessados coquetéis molotov na fachada da produtora. O grupo fugiu do local. Há imagens de Fauzi saindo de um veículo usado na fuga, momentos depois do ataque. Os agentes analisaram gravações de mais de 50 câmeras de segurança para concluir que o economista participou do crime.

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