Juiz nega pedido de liberdade a homem que agrediu procuradora em SP
Também foi recusado o pedido de prisão domiciliar ou encaminhamento a hospital psiquiátrico. Demétrius atacou sua chefe em Registro (SP)
atualizado
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São Paulo – O juiz Raphael Ernane Neves, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou nessa segunda-feira (4/6) o pedido de liberdade a Demétrius Oliveira de Macedo, procurador que atacou sua chefe, a procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros.
“Persiste a necessidade da prisão para garantia da ordem pública, em busca de se prevenir que o requerido retome o comportamento delitivo contra a vítima ou contra as testemunhas”, escreveu o magistrado em sua decisão.
O juiz também recusou o pedido para que Demétrius fosse encaminhado para prisão domiciliar ou hospital ou clínica psiquiátrica.
Sigilo
O procurador também havia solicitado, por meio de seu advogado, que os documentos do processo fossem colocados em sigilo. O representante do TJSP não aceitou o pedido.
A defesa ainda pediu que o cliente, por ser advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fosse mantido preso em uma sala do estado maior, que significa sem grades ou portas fechadas.
Essa solicitação foi aceita pelo juiz: “Não se opondo à colocação do acusado em sala do estado maior, em cumprimento à legislação de regência da advocacia”.
Prisão
Demétrius Oliveira Macedo, 34 anos, foi preso pela Polícia Civil em 23/6. No momento da prisão, ele estava no hospital psiquiátrico Santa Mônica, em São Paulo.
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