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Juiz mantém prisão de Allan Turnowski, ex-chefe da Polícia do RJ

Decisão foi proferida durante audiência de custódia realizada, neste fim de semana, na capital fluminense

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Delegado Allan Turnowski Polícia Civil Rio de Janeiro (1)
1 de 1 Delegado Allan Turnowski Polícia Civil Rio de Janeiro (1) - Foto: Instagram

O juiz da 33ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Rafael de Almeida Rezende manteve a prisão preventiva do delegado e ex-secretário de Estado de Polícia Civil, Allan Turnowski. A decisão foi proferida em audiência de custódia realizada, na tarde desse sábado (10/09), na Central de Custódia de Benfica, na capital fluminense.

Segundo Rezende, “o mandado de prisão foi regularmente expedido e está dentro do prazo de validade”. Além disso, não houve qualquer decisão do magistrado responsável pelo processo sobre revogação da prisão. Com isso, “a decisão do juízo natural deve ser mantida pelos próprios fundamentos”, completou.

A defesa do ex-secretário chegou a pedir a substituição da prisão preventiva, mas o pedido foi indeferido pelo juiz, sob os mesmo argumentos.

“Atentaria contra a lógica do razoável o fato de o juiz natural, reconhecendo o “perigo da liberdade” do sujeito da medida, decretar sua prisão temporária ou preventiva e o juiz da Central de Audiência de Custódia revogar a decisão tão logo cumprida a ordem”, completou o magistrado em nota divulgada no site do TJRJ.

Uma pedido de habeas corpus também foi impetrado pela defesa, que também foi negado. Desta vez pelo desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do TJRJ.

Na decisão, ele destacou que “a motivação do magistrado ao decretar a prisão preventiva se baseou em dados concretos, não se verificando, de plano, qualquer vício de fundamentação”, completou em nota divulgada no site do judiciário do estado.

Sobre o caso:

O delegado e ex-secretário de Estado de Polícia Civil, Allan Turnowski, foi preso na manhã de sexta-feira (9/09) na Operação Águia na Cabeça, comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. Ele é acusado de ligação com organizações criminosas e, ainda, de ser um dos envolvidos na morte do bicheiro Rogério de Andrade.

No começo de 2021, ele havia deixado a Polícia Civil do RJ para se candidatar ao cargo de deputado federal pelo Partido Liberal (PL).

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