Jovens que mataram amiga têm noção da realidade, diz laudo psicológico
Ariane, de 18 anos, foi morta com facadas após pegar carona com colegas que a chamaram para comer um lanche em Goiânia no ano passado
atualizado
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Goiânia – Os três jovens que participaram do assassinato de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, não apresentam doença mental que impedisse ter noção da realidade do momento. É o que conclui laudo psicológico anexado ao processo criminal no mês passado.
Segundo a polícia e o Ministério Público, Enzo Jacomani, de 19 anos, Raissa Nunes Borges, de 19, Jeferson Cavalcante, de 23, e uma adolescente, convidaram Ariane para comer um lanche e no caminho, dentro de um carro, mataram a vítima com facadas. O crime foi no dia 24 de agosto do ano passado.
O corpo foi jogado em um terreno baldio no setor Jaó em Goiânia, mesmo bairro em que o crime ocorreu. De acordo com a polícia, os quatro combinaram o crime para testar se um deles era psicopata. O objetivo era ver a reação após o homicídio, se sentiria ou não remorso. Eles se passavam por amigos da vítima. Todos confessaram o crime.
Resultados
Segundo o laudo, todos os envolvidos no crime não apresentam desenvolvimento mental incompleto ou retardado, nem alterações de percepção e pensamento, estando preservada sua noção de realidade no momento.
No entanto, cada acusado possui particularidades. No caso de Enzo, conhecida como “Freya”, o diagnóstico foi de “características comuns ao transtorno de personalidade emocionalmente instável, tipo boderline”, além de transtorno de personalidade antissocial.
Já no caso de Jeferson Cavalcante e Raissa Nunes Borges, o diagnóstico foi apenas de transtorno de personalidade antissocial.
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