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Jovem que perdeu bebê ao apanhar muda versão e acusa o namorado

Além de agredi-la a “paulada com prego”, o rapaz teria ameaçado a família da vítima e a trancado no banheiro

atualizado

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1 de 1 agressao-gravida-2- - Foto: reprodução/arquivo pessoal

A grávida de 18 anos que perdeu o bebê após ser espancada, em Sumaré, São Paulo, contou nesta terça-feira (05/11/2019) que foi agredida pelo seu namorado e que o ataque começou na última quinta-feira (31/10/2019) à noite e terminou na sexta-feira (1º/11/2019). Além de agredi-la a “paulada com prego”, o namorado teria ameaçado a família da vítima.

Em entrevista à EPTV , publicada no portal G1, a jovem, que estava no sétimo mês de gestação, afirmou: “Ele me bateu na quinta de noite até na sexta-feira de manhã, de tarde, mais ou menos. Nisso, foi indo. Ele me batia e falava como que eu queria que ele fosse o pai da minha filha, sendo que eu falava para os outros que ele não era o pai?'”.

Segundo a moça, o namorado teria levado um amigo no local e disse para que ele fosse atrás da família, caso ela revelasse o ocorrido para a polícia.

A mãe da vítima, que suspeitava que o namorado seria o autor do crime, relatou que a jovem passou por cirurgia para a colocação de drenos no pulmão. Ela está internada no Hospital Estadual de Sumaré (HES), da Unicamp. A menina possui fraturas no crânio, face e nos dois braços, além de hematomas. A mãe afirmou que a vítima também foi trancada no banheiro.

“A primeira versão que ela me contou foi a que ele mandou falar, porque como ele espancou muito ela, ele falou que, se ela abrisse a boca, ele me mataria. Além de ele matar a neném, ele mataria ela, mataria eu e mataria o irmão. Ela ficou com medo e contou essa história”, contou a mãe.

Investigação
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o inquérito foi aberto nessa segunda-feira (04/11/2019) e que as testemunhas do caso já foram ouvidas. O crime será investigado pelo 1º Distrito Policial de Hortolândia como tentativa de homicídio e aborto causado por outra pessoa.

A mãe da menina informou que o vídeo gravado no hospital será usado pela polícia na apuração do caso. “Ela gravou o vídeo para gente ter uma prova na mão de que foi ele que matou a neném dela”, disse a mãe.

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