Jovem pede quarentena remunerada a diaristas: “Humanidade”
Primeira morte confirmada no Rio de Janeiro foi de mulher de 63 anos que pegou coronavírus da patroa
atualizado
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Após a morte de uma diarista no Rio de Janeiro em decorrência do novo coronavírus, um universitário de 22 anos foi às redes sociais pedir uma “quarentena remunerada”.
Filho de empregada doméstica, Marcelo Rocha defende o direito dessa categoria de continuar recebendo mesmo sem poderem ir ao trabalho, devido à orientação do Ministério da Saúde para que brasileiros não saiam de casa em meio à pandemia.
“A quarentena remunerada não está prevista em lei, mas é um gesto solidário. Porque a maioria dos chefes consegue fazer um home office. Essas mulheres não conseguem, até porque trabalham no lar de outros. Liberá-las, neste momento, é um gesto de humanidade”.
Marcelo ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pelos trabalhadores domésticos. “São essas mulheres que cuidaram das pessoas como filhos. No meio de uma pandemia mundial, elas não podem sequer ter direito a um benefício para que elas possam ser cuidadas?, questionou. “Cuidem que quem cuida de vocês”, completou.
A primeira morte confirmada no Rio de Janeiro foi a de uma mulher de 63 anos, em Miguel Pereira, na última terça-feira (17/03). A diarista pegou coronavírus da patroa, que havia voltado de uma viagem no exterior. A vítima tinha um quadro de diabetes e hipertensão. (Com informações do portal G1)