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Jovem negro arrastado por moto de PM vira réu por tráfico de drogas

Justiça aceitou denúncia do Ministério Público e também manteve a prisão preventiva de Jhonny Ítalo da Silva, de 18 anos

atualizado

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sp jovem algemada moto pm
1 de 1 sp jovem algemada moto pm - Foto: Reprodução

São Paulo – A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e tornou Jhonny Ítalo da Silva réu nessa quarta-feira (15/12) por tráfico de drogas e por dirigir sem habilitação.

A data do julgamento ainda será marcada pelo juiz José Paulo Camargo Magano, da 11ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, em São Paulo.

No momento de sua prisão em flagrante em 30/11, o jovem negro foi algemado em uma moto e arrastado por um policial militar, a situação foi registrada em vídeo por pessoas que passavam na região.

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Jovem foi flagrado algemado à moto da PM
Pelas imagens é possível notar que o jovem aparece visivelmente cansado ao correr atrás da moto
Em alguns momentos, o jovem corre com a cabeça abaixada
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Cena foi filmada na Avenida Inácio de Anhaia Melo, no bairro do Ipiranga

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Jovem foi flagrado algemado à moto da PM

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Pelas imagens é possível notar que o jovem aparece visivelmente cansado ao correr atrás da moto

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Em alguns momentos, o jovem corre com a cabeça abaixada

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O juiz José Paulo Camargo Magano, da 11ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, em São Paulo, também decidiu manter a prisão preventiva Jhonny. O jovem de 18 anos está preso atualmente na Penitenciária 1 de Lavínia, no interior  de São Paulo.

“Reexaminando os autos, não vislumbro qualquer alteração na situação fática que possa levar à mudança na situação prisional”, escreveu Magano em sua decisão.

O magistrado também definiu nessa quarta-feira (15/12) que no julgamento não serão ouvidas, inicialmente, testemunhas que tenham grau de parentesco com Jhonny.

Tortura

A defesa do jovem negro entrou com um habeas corpus, anteriormente no processo, argumentando que ele foi “torturado” no momento de sua prisão e, por isso, deveria responder às acusações em liberdade. 

No entanto, o pedido de liberdade foi negado pelo desembargador Laerte Marrone, da 14ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça.

“Aparentemente, a colocação do paciente em liberdade representa um risco à segurança e à saúde públicas”, afirmou o desembargador ao negar o habeas corpus.

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