Jovem morta por ex em armadilha estava grávida e recusou aborto
O suspeito era casado e tinha uma filha. O relacionamento entre ele e a vítima já havia terminado quando cometeu o crime
atualizado
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O caso da jovem Nayara da Silva, de 21 anos, que morreu atropelada pelo ex-namorado enquanto andava de motocicleta em Itanhaém, São Paulo, no dia 17 de maio, mudou de rumo nesta quarta-feira (27/05).
Segundo depoimento do amigo de Márcio Manoel dos Santos, ex-companheiro da vítima, Nayara estava grávida e recusou fazer um aborto após pressão do suspeito. A Polícia Civil investigou que o homem é casado e tem uma filha.
A vítima e o acusado já tinham terminado o relacionamento quando Márcio armou o atropelamento. Ela foi seguida pelo ex do trabalho até em casa. O amigo que prestou depoimento estava junto ao homem no carro durante perseguição. Ao jogar o veículo em cima da moto e matar Nayara, o dois fugiram.
Apesar de o corpo ter sido examinado pelo Instituto Médico Legal (IML), não foi feito um teste de gravidez para confirmar a suspeita. De acordo com as investigações e depoimento de testemunhas, tratava-se de um relacionamento abusivo por parte de Márcio.
A família da vítima também não soube confirmar a suspeita da gravidez. “A gente desconhece esse relacionamento e o fato de ela estar grávida. Por isso, queremos que toda a verdade seja encontrada. Estamos aliviados que a justiça está sendo feita e em saber que o caso foi esclarecido”, disse a tia da vítima Maria Aparecida, de 52 anos, ao portal G1.
O paradeiro de Márcio ainda é desconhecido e a polícia segue em busca do suspeito.