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Jovem envenenada pela própria irmã morre em Pernambuco

Outra vítima envenenada segue em estado grave. Outros dois irmãos intoxicados seguem em acompanhamento médico, em Garanhuns (PE)

atualizado

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Envenenados em Garanhuns
1 de 1 Envenenados em Garanhuns - Foto: Reprodução

Juceli de Andrade Pereira, 23 anos, morreu no domingo (9/7), na UTI do Hospital Regional Dom Moura (HDMR), em Garanhuns (PE), após ser envenenada pela própria irmã. A jovem estava internada desde a última segunda-feira (3/7), depois de ingerir um iogurte com veneno de rato, no município pernambucano de Jupi.

Os outros dois irmãos da vítima, também intoxicados, seguem internados no Hospital Perpétuo Socorro, em Garanhuns. A mulher de 31 anos não está mais entubada e tem estado de saúde regular. Já o homem de 27 anos segue em estado grave e continua dependendo de ventilação mecânica.

Juceli de Andrade Pereira, 23 anos

A suspeita do crime passou por audiência de custódia no último sábado (8/7), quando ficou decidido que ela cumprirá pena no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Ela também fará acompanhamento psicológico no local.

A mulher, de 29 anos, foi presa em flagrante na última terça-feira (4/7) por tentativa de homicídio, mas ficou internada até quinta (6/7) por também ter ingerido o mesmo veneno que os irmãos.

Motivação do crime

De acordo com a delegada Graça Canuto, da 18ª Seccional de Garanhuns, a responsável pela intoxicação da família admitiu o crime em um vídeo gravado para uma amiga. Nas gravações, ela alega que está cansada de cuidar dos três irmãos, todos com questões psiquiátricas.

“Acredito que ela imaginou que morreria junto com eles e deixou o vídeo gravado para não incriminar ninguém e deixar claro que a motivação partiu dela e apenas dela”, explicou a delegada.

Em depoimento à polícia, pessoas próximas da família relataram que há cerca de dois meses a suspeita dizia que não via mais prazer em viver e não aguentava ver os irmãos sofrendo e chamando pelo nome da mãe morta.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) confirmou ao Metrópoles que as investigações seguem com “diligências finais para conclusão do inquérito policial”.

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