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Jovem é presa por ameaçar expor conversa íntima entre marido e padre

Mulher de 27 anos cometeu crime de extorsão ao exigir R$ 20 mil de padre para que conversas entre ele e o marido dela não fossem divulgadas

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Padre de 50 anos integrante da Diocese de Catanduva foi extorquido por uma mulher de 27 anos
1 de 1 Padre de 50 anos integrante da Diocese de Catanduva foi extorquido por uma mulher de 27 anos - Foto: Reprodução

São Paulo – Uma jovem de 27 anos foi presa em flagrante por extorquir um padre, de 50 anos, integrante da Diocese de Catanduva, no interior de São Paulo. A mulher teria começado as ameaças em junho deste ano, após flagrar conversas íntimas entre o sacerdote e o marido dela.

O padre chegou a pagar R$ 3 mil na primeira extorsão para que a mulher não divulgasse uma troca de mensagens íntimas entre ele e o marido da suspeita. Porém, sem ter como pagar o valor de R$ 20 mil exigido em setembro, o religioso levou a denúncia até a polícia. Ela foi presa no dia 15 de outubro.

“A princípio ela exigia que a vítima [padre] passasse um PIX de tal valor a ela, mas como a vítima disse que não possuía tal recurso de transferência, ela disse, via WhatsApp, que pegaria o dinheiro direto com a vítima”, consta no boletim de ocorrência verificado pela TV Tem.

Seguindo as orientações dos policiais, o padre combinou entregar o dinheiro para a mulher, que enviou um mototaxista para retirar o valor na casa do religioso. Os policiais acompanharam o mototaxista de volta até o trabalho da suspeita e a prenderam em flagrante quando ela pegou o envelope, que deveria conter o pagamento da extorsão.

Investigação

A mulher, que confessou ter feito as ameaças, vai responder pelo crime de extorsão. A pena prevista é de quatro a 10 anos de detenção. A suspeita foi levada para a cadeia de Catanduva, no entanto, um dia após a prisão, recebeu liberdade provisória com medidas cautelares.

A jovem está proibida de entrar em contato com o padre e deve comparecer mensalmente ao Fórum.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso é investigado, sob segredo de Justiça, por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Pindorama. As autoridades ainda estão realizando diligências para esclarecer as denúncias.

Já a Diocese de Catanduva afirmou que não está envolvida no caso, mas se coloca à disposição para contribuir e sempre auxiliar a Justiça.

“Além disso, esclarece que sempre orienta os seus membros a atuarem com transparência em seus atos e comunicar às autoridades competentes de quaisquer ilícitos que forem constatados, seja no ministério da evangelização ou nos atos privativos de seus membros, complementou a diocese.

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