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José Guimarães critica lucro da Petrobras: “Tem que rever muita coisa”

Líder do governo na Câmara, José Guimarães diz que política de preços da Petrobras precisa mudar: “Tem que defender os interesses do Brasil”

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Gabriel Paiva/PT na Câmara
O deputado José Guimarães, líder do governo Lula na Câmara, discursa durante sessão legislativa - Metrópoles
1 de 1 O deputado José Guimarães, líder do governo Lula na Câmara, discursa durante sessão legislativa - Metrópoles - Foto: Gabriel Paiva/PT na Câmara

Em meio ao debate sobre os impostos dos combustíveis, o líder do governo Lula (PT) na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), cobrou mudanças na política de preço da Petrobras com o objetivo de reduzir os valores cobrados do consumidor. “A empresa deve ter compromisso com o país”, afirmou o petista nesta quinta-feira (2/3), em conversa com jornalistas antes da cerimônia de recriação do programa Bolsa Família.

Guimarães não comemora o lucro líquido da Petrobras ter sido, no ano passado, o maior da história da empresa: R$ 188,3 bilhões.

“A notícia exagerada do dia é o lucro monumental da Petrobras. Eu diria que é um sinal de que a gente tem que rever muita coisa lá na Petrobras. A empresa, que deve ter compromisso com o país, tem que rever tudo isso”, cobrou o articulador do governo.

Questionado sobre o que deve mudar na empresa, o líder do governo disse: “A política de preços, por exemplo. Onde já se viu? Estão praticando preço maior do que o das PPI. Então, não é nada contra a empresa, pelo contrário. A empresa tem que defender os interesses do Brasil. Significa que ela tem que redirecionar seus investimentos, não é só para distribuir lucros”, completou José Guimarães.

O governo Lula está fazendo um esforço para impedir que todo esse lucro seja distribuído aos acionistas em forma de dividendos.

Confiança com as votações de MPs

Na mesma entrevista, o líder do governo na Câmara mostrou confiança na base de apoio às Medidas Provisórias enviadas por Lula ao Congresso e negou que haja planos de deixar de votar algumas delas.

“A MP dos combustíveis não tem esse negócio de caducar. Quem inventou isso… Não é pra caducar, pelo contrário. Nós vamos votar a MP dos combustíveis , vamos votar a MP do Carf, do Coaf, do Bolsa Família… As 10 MPs que estão tramitando na Câmara elas têm prazo e nós vamos votar. Então, não tem essa de que a MP dos combustíveis nós vamos deixar caducar temendo derrota. A base tá se consolidando fortemente. Os sinais que nós temos são muito positivos, que nós vamos dar conta do recado”, concluiu.

Ministro das Comunicações sob pressão

Questionado sobre se o ministro Juscelino Filho, das Comunicações, tem condições de seguir no cargo apesar de estar sendo alvo de várias denúncias sobre uso indevido de verbas do orçamento secreto, recebimento de diárias para participar de agenda privada e direcionamento de recursos para empresas enroladas, Guimarães não se comprometeu.

“Minha missão é arrumar voto pro governo na Câmara. Quem bota e tira ministro é o presidente da República. Eu não sei, calma, o papel de vocês [jornalistas] é especular, e o meu é baixar a temperatura”, afirmou o líder do governo.

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