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José Dirceu está preso na Papuda, onde vai cumprir sua pena

A cela na qual o político permanecerá é coletiva. O local conta com camas tipo beliche, chuveiro e vaso sanitário

atualizado

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josé dirceu
1 de 1 josé dirceu - Foto: Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles

O ex-ministro José Dirceu chegou ao Complexo Penitenciário da Papuda por volta das 14h40 desta sexta-feira (18/5), depois de se entregar à Polícia Federal. Ele ficará no Bloco 5 do Centro de Detenção Provisória (CDP), após determinação expedida pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (VEP/TJDFT).

A chegada do político causou alvoroço na Papuda, uma vez que é dia de visitas. Ele foi recebido na antessala — popularmente conhecida como gaiola — por agentes penitenciários, na companhia de seus advogados.

Segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), o Bloco 5 do CDP reúne internos que, legalmente, possuem direito de custódia em locais específicos, como ex-policiais, idosos, políticos, além de custodiados com formação de ensino superior. A cela onde José Dirceu permanecerá é coletiva. O local conta com camas tipo beliche, chuveiro e vaso sanitário.

Assim como todos os outros detentos do sistema prisional, José Dirceu terá direito a quatro refeições diárias – café da manhã, almoço, janta e lanche noturno – e duas horas de banho de sol.

Derrotas na Justiça
Dirceu estava solto desde maio de 2017, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O político foi preso em agosto de 2015, depois de ter sido condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, em primeira instância, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de corrupção da Petrobras.

O político teve nova condenação, também por Moro, em maio de 2016: 20 anos e 10 meses de prisão – sentença confirmada pelo TRF-4 em 26 de setembro do ano passado. A Corte, contudo, aumentou a pena para 30 anos e 9 meses de reclusão.

O ex-ministro é acusado de receber mesada repassada pelo lobista Milton Pascowitch. Segundo a acusação, a empreiteira Engevix pagava propina por meio de contratos fictícios feitos com a JD Consultoria, empresa de Dirceu, em troca de acordos com a Diretoria de Serviços da Petrobras.

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