Jogadores de Call of Duty homenageiam gamer assassinada em São Paulo
Morte de Ingrid Bueno, a Sol, também comoveu sites internacionais de e-sports. Comunidade gamer se mobilizou para doações à família
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – Jogadores de Call fo Duty prestaram homenagem a Ingrid Oliveira Bueno da Silva, a Sol, nesta sexta-feira (26/2). Ingrid Sol era uma jogadora de nível profissional de Call of Duty Mobile e fazia parte do grupo FBI e-Sports.
Ela foi morta a golpes de faca e espada no dia 22 de fevereiro, em Pirituba, na zona norte de São Paulo. O acusado de ser o responsável pela morte de Sol é Guilherme Alves Costa, que conheceu Sol pela Internet e confessou o crime. Ele está preso preventivamente e poderá ser julgado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e meio cruel.
A morte de Ingrid Bueno abalou o mundo dos e-sports e, nesta sexta, vários grupos se reuniram em uma igreja dentro do ambiente do jogo Call of Duty para prestar uma homenagem final.
Ver essa foto no Instagram
Entre os grupos que prestaram condolências estavam FBI e-Sports, Battle Girls, CIGS/Ferroviário e-Sports, Liga 2.0 e Gamers Elite.
Repercussão internacional
A morte de Sol tem sido noticiada em sites internacionais especializados em e-sports, como Games Industry .Biz, Screenrant, VP e-Sports e CGM.
“As estatísticas perturbadoras de violência contra mulheres devem alarmar a todos nós. Em resposta, nós esperamos que algo seja feito para proteger as mulheres de crimes de ódio, como o que foi cometido contra Sol e seus entes queridos”, declarou Steven Cropley, editor do VP e-Sports.
“Nós deixamos nossas profundas condolências à família e aos amigos de Ingrid Sol Oliveira Bueno da Silva nesse momento difícil de luto”, registrou o site Earlygame.
Doação da comunidade gamer
A comunidade gamer também se reuniu para fazer uma doação de R$ 3 mil para a família de Ingrid. A doação foi organizada por Letícia Motta, comentarista de e-sports e jogadora de Valorant.
“A doação foi feita em nome da comunidade de e-sports, de todos os doadores que se comoveram com o acontecido e por todas as mulheres que lutam por um cenário mais igualitário. O que aconteceu não tem a ver com o jogo, mas com misoginia”.
