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João de Deus recebe nova condenação da Justiça por violação sexual

Esta é a quarta sentença contra o médium, desde que o escândalo sexual veio à tona em dezembro 2018. Ele já acumula uma pena de 64 anos

atualizado

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joão de deus
1 de 1 joão de deus - Foto: Reprodução

Goiânia – João Teixeira de Faria, o João de Deus, de 78 anos, recebeu nova condenação na Justiça, nesta terça-feira (25/5). Ele foi condenado a mais dois anos e seis meses de reclusão pelo crime de violação sexual mediante fraude. Com isso, ele já acumula penas que ultrapassam 64 anos de prisão.

O processo envolvia os casos de 10 mulheres que se apresentaram como vítimas de João de Deus ao Ministério Público de Goiás (MPGO). A justiça, no entanto, rejeitou a acusação referente a nove delas e seguiu o processo com apenas uma, o que justifica o tempo estipulado na pena.

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João de Deus atualmente está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica
Hoje ele cumpre prisão em regime domiciliar, em Anápolis
Mais de 320 vítimas de João de Deus já procuraram o MPGO
João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexual
João de Deus chegou a ficar preso em regime fechado entre dezembro de 2018 e março de 2020
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João de Deus já foi condenados a mais de 64 anos de prisão por crimes, como abuso sexual e estupro

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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João de Deus atualmente está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Hoje ele cumpre prisão em regime domiciliar, em Anápolis

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Mais de 320 vítimas de João de Deus já procuraram o MPGO

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João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexual

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João de Deus chegou a ficar preso em regime fechado entre dezembro de 2018 e março de 2020

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Ele se entregou à polícia após passar horas foragido

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Apesar das centenas de denúncias, João de Deus alega inocência

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Relatos de abusos sexuais cometidos contra seguidoras atingiram João de Deus, um dos médiuns brasileiros mais conhecidos

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Retrato do médium João de Deus, em seu centro espiritual localizado em Abadiânia (GO)

ED FERREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

O processo tramita em segredo de justiça. A decisão foi dada pelo juiz da comarca de Abadiânia (GO), Renato César Dorta Pinheiro. A cidade, localizada a 88 quilômetros de Goiânia, é onde fica a Casa de Dom Inácio de Loyola, que ainda segue em funcionamento, apesar do afastamento de João de Deus.

Ele está em prisão domiciliar, há mais de um ano, desde que obteve a decisão favorável para deixar o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, no final de março do ano passado. Desde então, conforme o teor da decisão, ele permanece em casa na cidade de Anápolis, que fica entre Goiânia e Abadiânia.

João de Deus ainda responde a mais de uma dezena de processos que ainda não foram sentenciados e que tramitam na comarca de Abadiânia. Essa é a quarta condenação dele na justiça, desde que o escândalo sexual, envolvendo denúncias de abusos e estupros, veio à tona em dezembro de 2018.

O MPGO deve oferecer novas denúncias contra João de Deus à Justiça. Como mostrado pelo Metrópoles, no dia 31 de março deste ano, vítimas do médium seguem aparecendo e apresentando novos relatos, mais de dois anos após o escândalo. Até então, mais de 320 mulheres já procuraram o MPGO.

Todas as condenações do médium estão em fase de recurso no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). São elas:

1ª – Processo referente a posse ilegal de arma de fogo e posse de arma de uso restrito: 3 anos de reclusão (aguarda julgamento em segundo grau);

2ª – Processo referente a crime de violação sexual e estupro de vulnerável: 19 anos e 4 meses de reclusão (também em fase de recurso no Tribunal de Justiça de Goiás);

3ª – Processo referente a estupros cometidos contra cinco mulheres: 40 anos de reclusão (também em fase de recurso);

4ª – Processo referente a violação sexual que tratava de 10 casos denunciados por mulheres. Nove foram recusados pela Justiça e a ação seguiu com um caso, somente: 2 anos e seis meses de reclusão.

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