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João de Deus: denúncia de estupro contra 8 mulheres causou nova prisão

MPGO diz que crimes foram praticados entre 1986 e 2017, na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Essas 8 denúncias motivaram nova prisão

atualizado

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João de Deus
1 de 1 João de Deus - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Goiânia – Denúncia de estupro de vulnerável contra oito mulheres fez João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, ser preso novamente nesta quinta-feira (26/8), por determinação da Vara Criminal da comarca de Abadiânia, a 90 quilômetros de Goiânia. Segundo a peça, os crimes ocorreram na Casa Dom Inácio de Loyola, entre 1986 e 2017.

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João de Deus já foi condenados a mais de 64 anos de prisão por crimes, como abuso sexual e estupro
João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexual
João de Deus responde a centenas de acusações por abuso sexual
Prisão de João Teixeira foi determinada na mesma semana em que as primeiras denúncias surgiram
O médium de renome internacional viu seu prestígio ruir
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João de Deus já recebeu cinco condenações da Justiça

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João de Deus já foi condenados a mais de 64 anos de prisão por crimes, como abuso sexual e estupro

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João Teixeira de Faria se entregou à polícia em dezembro de 2018, dias após a veiculação do escândalo sexual

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João de Deus responde a centenas de acusações por abuso sexual

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Prisão de João Teixeira foi determinada na mesma semana em que as primeiras denúncias surgiram

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O médium de renome internacional viu seu prestígio ruir

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Relatos de abusos sexuais cometidos contra seguidoras atingiram João de Deus, um dos médiuns brasileiros mais conhecidos

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Depois que as denúncias vieram à tona, o médium foi preso

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Casa que chegou a receber 3 mil pessoas por dia, hoje está com público médio de 50 pessoas diariamente

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Salão principal da Casa de Dom Inácio, em Abadiânia

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Fotografia de João de Deus na parede da Casa de Dom Inácio

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Palco do salão principal onde João de Deus costumava falar com o público e fazer demonstrações na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia

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Farmácia onde se vendia passiflora na Casa Dom Inácio

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Cachoeira onde Hidomi foi encontrada fica dentro da propriedade pertencente à Casa de Dom Inácio de Loyola

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Imagem de Santa Rita de Cássia segue posicionada há mais de dois anos depois sobre a cadeira de João de Deus, na casa de Dom Inácio de Loyola

Reprodução/Facebook da Casa de Dom Inácio de Loyola
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Avenida Frontal que antes era lotada de pessoas caminhando, vestindo branco, em direção à Casa de Dom Inácio

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Hoje, após o escândalo envolvendo João de Deus, 90% do público que frequenta a Casa de Dom Inácio são de pessoas estrangeiras

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Espaço de contemplação na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia

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O mandado de prisão foi cumprido 13 dias depois de o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) oferecer a 15ª denúncia por crimes sexuais atribuídos a João de Deus, que cumpria prisão domiciliar há mais de um ano, após alegar problemas de saúde e vulnerabilidade por causa da Covid-19.

João de Deus estava sendo monitorado por tornozoleira eletrônica há mais de um ano.

De acordo com a denúncia, os crimes da 15ª denúncia foram praticados contra vítimas de oito estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Maranhão, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso e Espírito Santo.

44 vítimas

A denúncia, oferecida pela promotoria de Justiça de Abadiânia, relaciona outras 44 vítimas, mas, em razão de os crimes estarem prescritos ou ter decaído o direito de representação da ofendida, elas figuraram como testemunhas, notadamente para reforçar a forma de agir do denunciado.

A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça Luciano Miranda Meireles, que coordenou a força-tarefa montada pelo MPGO no fim de 2018 para apurar os crimes praticados por João Teixeira de Faria. Entre as provas apresentadas, estão relatos das vítimas e de testemunhas.

Também participaram da investigação os promotores de Justiça Paulo Eduardo Penna Prado, Gabriella de Queiroz Clementino e Renata Caroliny Ribeiro e Silva.

Condenações para crimes diversos

A Justiça já havia recebido outras 14 denúncias contra João Teixeira de Faria por crimes sexuais.

Em três já houve condenação:

  • 19 anos e 4 meses de reclusão por violação sexual mediante fraude, na modalidade tentada, violação sexual mediante fraude, e 2 estupros de vulneráveis;
  • 40 anos de reclusão por 5 estupros de vulneráveis;
  • 2 anos e 6 meses de reclusão por violação sexual mediante fraude contra uma vítima.

João de Deus  também foi condenado a 4 anos de reclusão por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e por posse irregular de arma de fogo de uso restrito.

O Metrópoles não obteve retorno da defesa de João de Deus até o momento da publicação desta reportagem.

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