Jhonatan de Jesus toma posse como ministro do TCU
Novo integrante da Corte de Contas, indicado pela Câmara dos Deputados, ele assume a vaga aberta em razão da aposentadoria de Ana Arraes
atualizado
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O novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jhonatan de Jesus, tomou posse no cargo nesta quarta-feira (15/3). Ele foi indicado pela Câmara dos Deputados e assume a vaga aberta devido à aposentadoria da ministra Ana Arraes. Jesus passa agora a compor o colegiado composto por nove ministros.
Diversas autoridades participaram da cerimônia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad compôs a mesa representando o Executivo. Ao lado dele estavam o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
Formado em medicina pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Jhonatan de Jesus faz mestrado em Administração Pública pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Deputado federal pelo estado de Roraima, foi eleito pela primeira vez em 2010. Durante sua trajetória parlamentar, atuou como presidente da Comissão de Minas e Energia e membro titular da Comissão de Seguridade e Família.
O nome de Jhonatan de Jesus foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados em 2 de fevereiro. O parlamentar recebeu 239 votos e teve o nome avalizado pelo Senado Federal posteriormente. Em seu discurso de posse, ressaltou a disponibilidade para atender parlamentares e zelar pela correta utilização do dinheiro público. “Vou enfatizar um método pedagógico, parceiro. A porta do meu gabinete estará aberta para todos os parlamentares”, disse o ministro.
Escolha
Jhonatan de Jesus passa a ocupar a cadeira antes pertencente a Ana Lúcia de Arraes Aguiar, que deixou a Corte em julho do ano passado. Deputada federal pelo PSB de Pernambuco, Arraes estava no TCU desde 2011.
O TCU auxilia o Congresso Nacional no controle externo de contas públicas. É um órgão colegiado e as decisões são tomadas pelo plenário ou por uma das duas Câmaras. É formado por nove ministros.
A lei determina que os nomes sejam indicados pelo presidente da República (três indicações, sendo duas entre ministros-substitutos e membros do Ministério Público junto ao TCU), pelo Senado Federal (três indicações diretas) e pela Câmara dos Deputados (três indicações diretas).