JBS afirma que “ordem de compra” é jargão do mercado financeiro
Polícia Federal indica que partiram do empresário Wesley Batista — que está preso preventivamente — ordens para aquisição de dólares
atualizado
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A JBS informou, por meio de comunicado, que, em relação ao noticiário sobre suposta ordem de compra de ações, o termo “ordem de compra” se refere a um jargão técnico habitualmente utilizado no mercado financeiro. “É errado, portanto, concluir que ordem de compra de ações esteja relacionada a uma ação mandatória”, afirma a empresa.
A companhia esclareceu, ainda, que “a solicitação da área jurídica ocorreu em 24 de abril, em função da Assembleia Geral de Acionistas, agendada para o dia 28 daquele mês”. Na reunião, segundo o comunicado, “se fazia necessária a posição exata de ações em circulação no mercado e em tesouraria da Companhia para fins de cálculo de distribuição de dividendos”.
As conversas pelo aplicativo compõem as provas apresentadas para sustentar que o presidente da JBS, valendo-se de informação privilegiada, lucrou indevidamente nos mercados de câmbio e de ações.
A PF também recuperou um e-mail que confirmaria ter vindo de Wesley Batista — que está preso preventivamente — a ordem para comprar R$ 50 milhões de ações da JBS no mercado. A mensagem foi enviada por Felipe Bianchi em 24 de abril, dia em que a JBS iniciou a recompra de ações da empresa no mercado.