Jaques Wagner diz que falta ao governo eleito um ministro da Fazenda
Para o senador, é mais importante, no momento, a indicação do nome para a pasta do que um articulador político
atualizado
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O senador e ex-ministro Jaques Wagner (PT-BA) disse, nesta quinta-feira (24/11), que falta ao governo eleito a definição de um ministro da Fazenda.
Ao sair das instalações do gabinete de transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, Wagner foi questionado sobre a falta de um articulador que concentre as negociações políticas, empoderado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele respondeu: “Eu acho que falta mais, por enquanto, um ministro da Fazenda”.
“Eu não acredito em mágico. Ninguém sozinho vai fazer nada. Eu estou ajudando, porque essa é a minha experiência, de articulador político, mas não sou eu que estou fazendo sozinho, tem muita gente envolvida. É que querem botar nas minhas costas tudo”, prosseguiu ele.
Na sequência, ao ser perguntado se se o ministro fosse indicado agora facilitaria, ele disse: “Eu acho que facilita. Mas repara, não depende de mim, estou dando uma opinião, quem vai decidir é o presidente da República”.
Sobre os nomes postos na mesa, ele disse: “O problema é que não é que tem nome na mesa, tem na cabeça do presidente”.
Jaques Wagner integra o grupo técnico intitulado Centro de Governo e é também cotado para o GT de Defesa. Ele afirmou que nesta sexta-feira (25/11) estará em São Paulo para reunião presencial com Lula para apresentar a ele o quadro atual da transição.
Ex-ministro da Defesa do governo de Dilma Rousseff, Jaques Wagner é próximo ao presidente eleito. Segundo o colunista do Metrópoles Guilherme Amado, ele é um nome forte para integrar a equipe ministerial de Lula a partir de 2023. O petista cogita entregar a chefia do Itamaraty ou do Ministério da Defesa para o parlamentar.