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Janja sobre Lula: “Fala se referiu ao governo genocida e não ao povo”

Após Lula comparar a situação na Faixa de Gaza com o Holocausto, Janja foi às redes sociais para explicar declaração

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Janja com auxiliares em visita à Praça dos Três Poderes - metrópoles
1 de 1 Janja com auxiliares em visita à Praça dos Três Poderes - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, disse que as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparando os acontecimentos na Faixa de Gaza ao Holocausto eram para atingir o “governo genocida” de Israel, e não a população.

“Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas. Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, escreveu no X (antigo Twitter).

E continuou: “A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises”, continuou. Esse deverá ser o posicionamento do Planalto, a partir de agora, sobre a guerra.

Ela, então, pediu para o mundo se indignar “com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz”.

Na manhã desta segunda-feira (19/2), em meio à crise, houve uma reunião no Palácio da Alvorada com Lula, Paulo Pimenta (ministro da Secretaria de Comunicação), o assessor especial Celso Amorim e Márcio Macêdo (chefe da Secretaria-Geral da Presidência).

A que fala de Lula Janja se refere?

Ao longo da última semana, em giro pela África, o presidente vinha endurecendo o discurso contra Israel, que está em guerra com o grupo Hamas, da Palestina, desde outubro. A Faixa de Gaza é um enclave do conflito e sofre com bombardeios e falta de suprimentos, como água e medicamentos.

No domingo (18/2), Lula voltou a falar do assunto: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

O chefe do Executivo ainda cobrou ajuda humanitária do “mundo rico”: “Qual é o tamanho da consciência política dessa gente e qual é o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio?”.

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