Dr. Jairinho foi eleito para o Conselho de Ética após morte de Henry
Investigado, ele é um dos sete vereadores que compõem o Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
atualizado
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O vereador Dr. Jairinho (Solidariedade-RJ), investigado pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, assumiu, no dia 11 de março (três dias depois da morte da criança), uma vaga no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Ele é um dos sete vereadores que compõem o conselho. Àquela altura, o caso ainda não tinha se tornado público. Desde que a morte de Henry ganhou o noticiário, Jairinho não apareceu em qualquer sessão na Câmara. A informação foi revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A polícia apura o caso. Já foram realizadas perícias no apartamento onde o menino morava. Os investigadores também colheram depoimentos que podem ajudar na resolução do crime.
Conforme relatou Leniel Borel, ele e o filho passaram, normalmente, o fim de semana anterior. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde o menino morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, conforme o registro policial feito pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.