Bolsonaro sobre médicos cubanos: “Objetos de venda do governo”
Presidente negou que tenha convocado profissionais do país para atuar no combate ao novo coronavírus
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente da Repúlica, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que médicos cubanos são “objeto de venda por parte da ditadura cubana”. A declaração foi dada na manhã desta sexta-feira (20/3), ao comentar a possível convocação de estrangeiros para atuar na contenção da epidemia do novo coronavírus no Brasil.
Bolsonaro também fez críticas à formação dos profissionais de medicina cubanos. “Se eles fossem tão bons assim, se a formação fosse tão boa assim, teríamos médicos cubanos aqui na frente de pesquisas, na frente de grandes hospitais, e não temos”, acrescentou.
Segundo o chefe do Executivo, ainda não é o momento de convocar médicos de outros países para atender casos relacionados ao coronavírus.
“Não vamos convocar médicos de outros países. No momento, acho que o que nós temos aqui parece suficiente, mas se o Mandetta [ministro da Saúde] achar que podemos abrir espaço para outros médicos, esses médicos têm que estar qualificados”, ponderou.
O presidente negou que tenha convocado cubanos e disse que os médicos da ilha que trabalham no Brasil são os que continuaram no país após a convocação de retorno por parte do governo cubano, depois de mudanças feitas por Bolsonaro no programa Mais Médicos.
“Esses que nós estamos aceitando aqui é porque estão no Brasil, pouco mais de 2 mil. Ninguém está buscando lá em Cuba médico nenhum”, reforçou.