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Bolsonaro diz a prefeitos que auxílio emergencial vai ser “rediscutido”

Presidente se encontrou com prefeitos no MEC e falou que o auxílio emergencial amparou a situação fiscal dos municípios em 2020

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em agenda nesta quarta-feira (10/2) com prefeitos e com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, na sede da pasta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o auxílio emergencial vai ser rediscutido.

“Eu sempre disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego. A arrecadação esteve praticamente equivalente no município, tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser rediscutido. E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar.”

A equipe econômica discute a prorrogação do benefício em 2021. Uma das propostas é o pagamento de três parcelas de R$ 200, a serem concedidas apenas aos trabalhadores informais que não recebem o Bolsa Família.

O mandatário da República também alegou que foi “deixado de lado” em grande parte de suas atribuições durante a a crise sanitária causada pela Covid-19.

“Cada um tem o seu pensamento sobre como deve ser tratada a pandemia. E a decisão das medidas na ponta da linha é dos governadores e prefeitos. O presidente foi deixado de lado em grande parte das suas atribuições, a não ser mandar recursos e meios, o que nós fizemos. Se for preciso, nesse ano, a gente vai continuar com esse atendimento a vocês.”

O chefe do Executivo ressaltou ainda que será necessário aprender a conviver com o coronavírus, pois novas mutações estão surgindo.

“Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si.”

Educação

O presidente comentou a questão específica da educação, afirmando que o ensino remoto ao longo de 2020 prejudicou o aprendizado.

“Questão da educação no Brasil há muito tempo não vai bem. A prova do Pisa bem demonstra, estamos nos últimos lugares. Tivemos um problema enorme no ano passado. Quando se fala em educação, praticamente não tivemos aula presencial. Isso prejudica e muito o aprendizado. As escolas particulares tiveram, em grande parte, pela internet. As públicas não tiveram. Os pais têm seus problemas também.”

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