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Jacaré é morto a tiros após dilacerar braço de bebê e atacar tio em GO

Hospital em Goiânia diz que menino tem estado geral regular. Tio foi atacado ao buscar pertences da criança em lago, mas escapou

atualizado

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Divulgação: PMGO
Jacaré morto após ataque a criança em Goiás
1 de 1 Jacaré morto após ataque a criança em Goiás - Foto: Divulgação: PMGO

A Polícia Militar de Goiás informou que matou a tiros o jacaré que atacou um bebê de um ano e oito meses, na Lagoa Grande, em Porangatu, no norte do estado. Segundo a corporação, um tio da criança foi atacado quando buscava os pertences do sobrinho que ficaram no lago e gritou por socorro. Uma viatura da PM passava por perto e desferiu tiros contra o animal.

O jacaré foi morto na noite da última quinta-feira (24). O bebê foi atacado um dia antes e teve o antebraço amputado, disse ao G1 o médico Juliano Ferreira, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A criança passeava com a babá.

Em nota, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, informou que o menino está consciente, respira espontaneamente e tem estado geral regular. Pessoas próximas à família dizem que a expectativa é de que a criança use prótese, futuramente.

“Quando recolhia os objetos, o homem foi atacado pelo jacaré e, ao pedir socorro, foi atendido pela equipe do 3° Batalhão de Polícia Militar que realizava patrulhamento pelo local e realizou o abate do animal”, diz um trecho da ocorrência policial.

Titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Demas), o delegado Luziano Severino de Carvalho afirma que a ocorrência dever ser investigada para averiguar a conduta dos policiais.

“Em tese é crime, mas temos que analisar se foi por legítima defesa de terceiros. Tem que investigar se o animal tentou atacar, mas foi embora. É preciso ter muito cuidado, não podemos ir atirando e matando”, ressalta Carvalho.

O delegado afirma que espera receber a ocorrência para iniciar a investigação. Segundo ele, caso seja negada a hipótese de legítima defesa, os agentes podem responder por crime contra a fauna. A pena é de detenção de seis meses a um ano e multa.

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