“Irreparável perda”, diz Múcio sobre mortes em queda de helicóptero
Helicóptero da Marinha caiu em área de treinamento durante pouso de emergência. Dois militares morreram e seis ficaram feridos
atualizado
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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, lamentou a queda do helicóptero da Marinha que deixou dois mortos em Formosa (GO), nesta terça-feira (8/8). A aeronave caiu em uma área de treinamento quando tentava fazer um pouso de emergência, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Além dos dois militares mortos, outros seis ficaram feridos. Entre os militares sobreviventes, dois foram encaminhados ao Hospital das Forças Armadas, no Cruzeiro, região administrativa do Distrito Federal. Os outros quatro militares recebem atendimento médico no Hospital Regional de Formosa.
“O Ministério da Defesa presta as condolências, pela irreparável perda, aos familiares e amigos dos militares, vitimados no cumprimento do dever”, escreveu Múcio em pronunciamento sobre o acidente,. O ministro ainda destacou “profundo sentimento de tristeza e pesar”.
O ministro ressaltou ainda que “a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico já iniciou os procedimentos para apurar as causas e as circunstâncias do ocorrido”.
De acordo com a Marinha, a aeronave era um helicóptero e UH-15 Super Cougar, que caiu durante um exercício de treinamento. O veículo pertence ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral da Marinha.
Treinamento das Forças Armadas
O helicóptero participava do Exercício Formosa, o maior treinamento da Marinha Brasileira no Planalto Central, que é realizado desde 1988 e também conta com a participação do Exército e Aeronáutica brasileiros.
Mais de 3,5 mil militares das três Forças Armadas brasileiras participaram do exercício, que também contou com a participação de carros de combate, veículos blindados, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aviões, helicópteros, obuseiros de artilharia e Lançadores Múltiplos de Foguetes ASTROS.
O exercício militar começou na última sexta-feira (4/8) e estava previsto para terminar na próxima quinta (16/8). Segundo comunicado da Marinha, esta edição também contava com destacamentos e observadores estrangeiros.