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Irmã de brasileira presa na Alemanha tenta enviar casaco e comida a ela

Jeanne Paollini e Kátyna Baía estão presas na Alemanha desde 5 de março após funcionários de aeroporto trocarem as etiquetas das suas malas

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goias goianas presas na alemanha
1 de 1 goias goianas presas na alemanha - Foto: Reprodução/Redes sociais

A irmã de uma das mulheres presas na Alemanha por suspeita de tráfico de drogas afirmou que uma rede de apoio, formada por brasileiros residentes e não residentes no país, tenta levar comida e agasalhos para elas no presídio de Frankfurt, segundo informações do G1.

“Se for possível, vão levar comida e agasalho e quando elas saírem de dar uma hospedagem também até conseguirem voo de volta”, contou Déborah Teodoro, irmã de Kátyna Baía.

A personal trainer Kátyna Baía e sua esposa, a veterinária Jeanne Paollini, naturais de Goiânia, capital de Goiás, viajaram para a Alemanha no último dia 5 de março e quando chegaram em Frankfurt foram detidas acusadas de tráfico de drogas. As malas das brasileiras foram trocadas por duas bagagens com 40kg de cocaína no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

A Polícia Federal descobriu que funcionários terceirizados do Aeroporto de Guarulhos trocavam as etiquetas de malas para enviar drogas ao exterior. Na última terça-feira (4/4), os agentes federais prenderam seis suspeitos de participarem do esquema criminoso.

“Deixou toda a família e amigos atordoados, tem movimentado as redes de apoio, temos muito a agradecer. Não tem sido fácil, é uma prisão injusta, cruel. Elas jamais se prestariam a esse papel de mula de tráfico”, afirmou Déborah.

Prisão na Alemanha

O Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou, nessa quinta-feira (6/4), uma cópia do inquérito da Polícia Federal sobre a troca das malas no Aeroporto de Guarulhos para a Justiça de Frankfurt.

Segundo as autoridades alemãs, há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes, mas elas desejam ter acesso a todos os vídeos obtidos pela investigação da Polícia Federal e ao inquérito completo antes de soltá-las.

Na última quarta-feira (5/4), as brasileiras tiveram a prisão mantida pela Justiça de Frankfurt após audiência de custódia, a advogada das duas compartilha os detalhes do processo nas redes sociais e pede celeridade do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.

 

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