Investigados pela morte de João Pedro mudam versão sobre disparos
Novos depoimentos foram colhidos após a polícia concluir que o menino havia sido morto por um disparo de fuzil calibre 556
atualizado
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Três policiais civis investigados pelo assassinato do menino João Pedro Mattos Pinto, 14 anos, mudaram a versão dada anteriormente sobre a quantidade de tiros disparados no dia do crime.
Segundo informações do jornal Extra, os agentes, lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), deram dois depoimentos sobre o caso. Na primeira versão, disseram ter atirado 23 vezes, na segunda, teriam sido 64 tiros.
Os novos depoimentos foram colhidos após a polícia concluir que o menino havia sido morto por um disparo de fuzil calibre 556. Um dos agentes admitiu em seu segundo relato que atirou com um fuzil que condiz com o projétil que ficou alojado no corpo do menino.
Foram feitos disparos de fuzil calibre 762 quando os policiais ainda estavam a bordo de um helicóptero, sobrevoando o Complexo do Salgueiro. Já o outro armamento passou a ser usado após o desembarque, quando os policiais invadiram a casa onde João Pedro brincava com cinco amigos.
O caso ocorreu no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). Procuradas, as polícias não informaram de onde partiu o disparo que vitimou o menino.
O relato de um primo de João que testemunhou os fatos, porém, relata uma atuação que incluiu o uso de armamento pesado.