Investigadores do Rio perderam imagens de assassinos de Marielle
Os policiais foram ao local logo após o atentado, salvaram as imagens em um pendrive e retornaram cerca de 15 dias depois
atualizado
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Investigadores do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes teriam perdido provas importantes registradas cerca de três horas antes do atentado ocorrido em 14 de março de 2018. A denúncia é do portal Uol.
Segundo reportagem publicada neste domingo (13/10/2019), policiais da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro perderam “imagens relevantes” que possibilitariam a identificação dos assassinos.
Os policiais foram ao local logo após o atentado, salvaram as imagens em um pendrive e retornaram cerca de 15 dias depois sob alegação de que tinham perdido o material. Porém, nesta ocasião, não foi possível recuperá-las.
A informação foi confirmada por fontes ligadas à investigação conduzida pelo órgão da Polícia Civil do Rio. De acordo com denúncia do Ministério Público de Rio de Janeiro e aceita pela Justiça, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz cometeram o duplo homicídio.
Eles teriam usado um Cobalt prata com placa clonada no crime ocorrido no bairro de Estácio, no centro do Rio. Contudo, um ano e sete meses depois ainda não há nenhuma prova contundente de que os dois estavam no veículo.
A reportagem destaca que imagens gravadas pelas câmeras de segurança no intervalo de 28 minutos possibilitariam a identificação dos ocupantes do veículo.