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Investigado, garoto de programa vive no luxo, mas se diz entregador

O garoto de programa Carlos Henrique da Silva Paixão, de 18 anos, foi preso pela polícia do Rio de Janeiro na última sexta-feira (7/6)

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1 de 1 Imagem colorida de Carlos Henrique da Silva Paixão - Metrópoles - Foto: Reprodução

O garoto de programa Carlos Henrique da Silva Paixão, de 18 anos, acusado de integrar uma quadrilha que chantageava e extorquia ex-clientes, afirmou, em audiência de custódia, que atuava como entregador e que tem renda de R$ 80 por dia. No entanto, nas redes sociais, o jovem ostentava uma vida de luxo. Ele foi preso pela polícia do Rio de Janeiro na última sexta-feira (7/6).

De acordo com as investigações, o rapaz era responsável por atrair novas vítimas e chantageá-las. Uma delas chegou a ter um prejuízo de mais de R$ 71 mil.

Na internet, Carlos Henrique exibia uma vida repleta de luxos. Imagens obtidas pela polícia mostram o rapaz ostentando cordões de ouro, segurando notas de R$ 100 e R$ 50 e posando ao lado de baldes de uísque e energético.

O prejuízo das vítimas, segundo as investigações, já passa dos R$ 100 mil. Segundo a 21ª DP (Bonsucesso), Carlos Henrique não possui renda compatível com o que divulga nas redes sociais. A polícia alega que o dinheiro ostentado por ele é fruto das chantagens.

Outros integrantes da quadrilha

Fábio dos Santos Pita Júnior, de 26 anos, o “Pedro Dominador”, é apontado como o chefe da quadrilha composta por garotos de programas do Rio de Janeiro que chantageava os clientes depois dos encontros. Assim como Carlos Henrique, ele também tinha o costume de ostentar uma vida luxuosa nas redes sociais e se apresentava como um empresário.

Também são suspeitos de integrar a quadrilha Ronaldo da Silva Gonçalves, que seria responsável por cuidar da movimentação financeira e Cynara Ferreira da Silva, mãe de Carlos Henrique.

Apesar de não atuar como garota de programa, Cynara foi indiciada por extorsão e associação criminosa, já que recebia em sua conta bancária os valores extorquidos das vítimas.

As investigações apontam que o grupo marcava encontros através de sites especializados e depois passava a chantagear as vítimas com ameaças de exposição de dados bancários, fotos e vídeos. Eles também ameaçavam contar sobre os casos para as famílias.

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