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Investigações apontam reviravolta em morte da namorada de Paulo Bilynskyj

O delegado disse que Priscila Delgado disparou seis vezes contra ele e depois se matou, mas peritos mostraram inconsistências na versão

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Caso Bilynskyj
1 de 1 Caso Bilynskyj - Foto: Reprodução

As investigações sobre a morte da modelo Priscila Delgado, 27 anos, pode sofrer uma reviravolta a partir de novas evidências levantadas pela polícia. As novas informações foram reveladas pela Revista Época.

Priscila mantinha um relacionamento com o delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, e morreu na manhã do dia 20 de maio, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Segundo a versão de Bilynskyj, a namorada viu uma mensagem em seu celular, deu seis tiros nele e se matou em seguida.

Essa versão foi contada por Paulo, em um vídeo gravado dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo revelações da revista, a bala que matou a modelo não partiu da arma que estava perto de seu corpo. Informações obtidas pela Época dão conta de que peritos concluíram ser pouco factível a hipótese de suicídio.

A tese mais aceita pelos peritos é a de que Priscila alvejou o namorado e, no meio do tiroteio, ele fez um disparo certeiro no peito da modelo. Os investigadores ainda tentam descobrir de que arma partiu o tiro que matou Priscila.

Na útima sexta-feira (29/05), os peritos voltaram ao apartamento, colheram novas provas e digitais para descobrir se o corpo de Priscila foi arrastado pelo local.

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A modelo Priscila Delgado morreu com um tiro no peito
A polícia tenta decifrar o caso. Há muitas dúvidas
Os dois começaram a morar juntos em abril, em maio, o crime ocorreu
Os dois teriam brigado por causa da ex-namorada do delegado
Juliana Trovão teria um relacionamento próximo com o ex
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A modelo Priscila Delgado morreu com um tiro no peito

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A polícia tenta decifrar o caso. Há muitas dúvidas

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Os dois começaram a morar juntos em abril, em maio, o crime ocorreu

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Os dois teriam brigado por causa da ex-namorada do delegado

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Juliana Trovão teria um relacionamento próximo com o ex

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Em mensagens, o delegado contou à ex que a noiva estava transtornada e ele teria medo que ela fizesse algo

Ciúme teria motivado o crime

Tudo havia começado apenas cinco meses antes, no fim de dezembro de 2019. O delegado deu um like numa foto publicada no Instagram pela modelo. Por dois meses, conversaram por mensagens privadas na rede social e pelo WhatsApp. Em fevereiro, Bilynskyj viajou de São Bernardo do Campo, onde mora, para Curitiba, onde a modelo vivia, para encontrá-la.

Após o encontro, eles decidiram noivar e morar juntos. Em abril, ela se mudou para a casa do delegado e o casal marcou o casamento para 5 de junho. Mas a relação rompeu tão breve quanto começou.

A modelo fitness e filha de uma escrivã da polícia, Juliana Trovão, ex-namorada de Bilynskyj, vem sendo apontada como pivô de uma série de discussões que o delegado teve com Priscila desde que passaram a morar juntos. Trovão mantinha com Bilynskyj uma relação muito próxima. A informação é da revista Época.

Segundo o delegado, a noiva teria ciúmes da relação. Numa das mensagens que trocou com a ex, ele teria dito que o noivado chegaria ao fim no dia seguinte e que os dois poderiam voltar a namorar. Essa pode ter sido a mensagem que Priscila leu no celular pouco antes do crime.

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