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Investigação da PF remonta linha do tempo de operação em Varginha (MG)

Em 2021, PMs e PRFs mataram 26 pessoas, supostos membros do “novo cangaço”, em ação no interior de Minas Gerais

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Imagem colorida de reconstituição de operação policial em Varginha (MG), em 2021, com agentes e linhas de tiro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de reconstituição de operação policial em Varginha (MG), em 2021, com agentes e linhas de tiro - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Globo

Com o indiciamento dos policiais envolvidos nas 26 mortes em Varginha, interior de Minas Gerais, em 2021, o Fantástico obteve um relatório de descrição dos ocorridos no dia do confronto da Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) contra supostos membros do “novo cangaço”.

As investigações da Polícia Federal (PF) sobre o caso envolveram mais de 50 peritos e mais de 1,5 mil páginas de relatórios. Veja os principais pontos da linha do tempo montada por eles:

  • Às 5h, uma caminhonete da PRF derruba o portão principal do sítio onde ocorreram as mortes;
  • Uma equipe técnica começa a entrar na área, alvejando as janelas frontais;
  • A porta da sala é arrombada, e um grupo entra para analisar os presentes, antes de alvejar as pessoas dentro do sítio;
  • Policiais seguem para os quartos do térreo e fazem disparos novamente, avançando contra suspeitos que tentavam escapar;
  • Mais agentes sobem para demais andares e atacam quem se escondia em quartos, banheiros e na varada;
  • Outras pessoas que chegaram ao sítio vizinho ou pelos fundos também foram atingidas.

Segundo a perícia, foram encontradas 310 cápsulas de balas. Apenas 20 eram dos supostos membros do “novo cangaço”. Além disso, as ligações feitas para o disque denúncia teriam sido forjadas pelos policiais.

Outro ponto contestado da versão dos agentes é de que eles teriam carregado os feridos para caminhonetes rumo a centros médicos da região. A análise da PF interpretou que os baleados já estavam mortos ao sair do sítio.

Segundo a investigação, o crime foi premeditado. No último mês, a PF pediu o indiciamento de 22 agentes da PRF e de 16 PMs para responder pelos crimes de homicídio, tortura e fraude processual.

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