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Investigação conclui que PM causou tumulto com mortes em Paraisópolis

Para a Polícia Civil, mesmo que tenham causado a correria que culminou em nove mortes, os agentes não tiveram intenção de matar

atualizado

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1 de 1 Paraisópolis-protesto - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo concluiu que foi a Polícia Militar que provocou o tumulto ocorrido em um baile funk na favela de Paraisópolis, na capital paulista, em dezembro de 2019. O tumulto culminou na morte de nove pessoas.

A conclusão está em um relatório de indiciamento obtido pela Folha de S.Paulo, no qual o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) entende que não houve legítima defesa no ocorrido, conforme sustentado pelos PMs.

De acordo com a Folha, o delegado do DHPP, Manoel Fernandes Soares, afirma no relatório que “verifica-se que, objetivamente, a atuação do pelotão da 1º Companhia e Força Tática M-16011, em ambos os entroncamentos da via em que se realizava o baile da DZ7, deram causa à correria de multidão de pessoas para a viela do Louro e à subsequente morte das vítimas”.

Para Soares, mesmo que os policiais tenham causado o tumulto no baile em Paraisópolis e, consequentemente, as mortes, eles não tiveram intenção de matar. Por isso, o delegado indiciou nove policiais militares por homicídio culposo, e não doloso. Ao todo, 31 agentes da PM participaram da ação.

Os agentes envolvidos alegaram que estavam perseguindo criminosos em uma moto, que atiraram contra os policiais, e depois fugiram em direção ao baile funk. Por isso, teria ocorrido o tumulto. Mas, segundo o relatório do DHPP, continua o jornal, não havia tumulto no local até a chegada da Polícia Militar, o que foi demonstrado pela análise de câmeras de segurança da região.

 

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