Inverno com 40 °C: veja regiões mais atingidas por onda calor no país
A onda de valor deixa o país em alerta: mesmo no inverno, são esperadas temperaturas próximas ou acima de 40 °C nesta terça-feira (22/8)
atualizado
Compartilhar notícia
Uma grande massa de ar quente e seco se espalha sobre o país, fortalecendo a onda de calor em todo o território nacional, prevista pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão desta terça-feira (22/8) é que as temperaturas subam ainda mais – pelo menos quatro regiões do país serão afetadas.
As regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste são as regiões mais afetadas pela onda de calor, já que a região Sul receberá a chegada de uma nova frente fria. Temperaturas próximas ou acima de 40 °C estão previstas nas cidades de Cuiabá, Goiânia, Brasília, Teresina, e Rio Branco.
Há um alerta para o índice baixo de umidade no ar, que vai variar entre 12% a 20%, e afeta os estados do Tocantins, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, e Mato Grosso.
De acordo com o canal Climatempo, “o ar seco predomina sobre o Brasil e deixa a maior parte do país sem condições para chuva. Nuvens de chuva crescem pela faixa litorânea do Nordeste e em parte da Região Norte”.
Proteja-se do calor
Recomenda-se os seguintes passos para lidar com as ondas de calor:
- Proteção contra o Sol e o calor (usar chapéus, evitar exposição, roupa solta);
- Hidratação (evite bebidas alcoólicas e ingira mais água);
- Permanecer de 2h a 3h em ambiente fresco;
- Facilitar a circulação do ar em casa;
- Em caso de mal estar durante o período, procure ajuda de pessoas próximas ou centros de saúde.
De onde vem essa onda de calor
O fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocorre a cada cinco e sete anos, e afeta diversos países – entre eles, o Brasil. O El Niño contribui para uma primavera e verão com temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.
O aquecimento global, que pode intensificar o El Niño, é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humanas, relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.