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Invasão russa à Ucrânia: veja repercussão entre políticos no Brasil

Parlamentares brasileiros lamentaram e criticaram o conflito no Leste Europeu, iniciado na madrugada desta quinta-feira (24/2)

atualizado

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Reila Maria/Câmara dos Deputados
aecio neves na camara
1 de 1 aecio neves na camara - Foto: Reila Maria/Câmara dos Deputados

A invasão da Rússia à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24/2) gerou repercussão na política brasileira. Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) não ter se manifestado sobre o conflito até o fim da manhã desta quinta, diversos parlamentares repudiaram o conflito no Leste Europeu.

O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, repudiou, de forma veemente, os ataques russos contra o território ucraniano e defendeu uma resposta clara do Brasil.

“A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados repudia, de forma veemente, os ataques perpetrados, nesta quinta-feira, contra o território ucraniano. Os bombardeios russos contra a Ucrânia, país soberano que conquistou sua independência em 1991, violam as regras e normas internacionais e devem ser fortemente condenados pelas instâncias multilaterais e os governos democráticos”, disse, em nota.

“Reiteramos que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU) é a instância adequada para a resolução pacífica dos conflitos e encorajamos o Brasil, por meio de sua diplomacia e com assento neste órgão da ONU, para que atue de forma objetiva e clara em benefício do diálogo e da construção de uma agenda de paz e segurança duradouros”, completou.

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), pontuou que a guerra não é solução pra nenhuma tipo de conflito porque conflitos econômicos, territoriais, étnicos ou de qualquer natureza.

A deputada Gleisi Hoffman (PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), defendeu a resolução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia.

“O Partido dos Trabalhadores sempre defendeu que as relações internacionais sejam pautadas pelo respeito à autodeterminação dos povos e no diálogo democrático entre países, visando a construção da paz, progresso e justiça social para todos. A resolução de conflitos de interesses na política internacional deve ser buscada sempre por meio do diálogo e não da força, seja militar, econômica ou de qualquer outra forma”, disse por meio de nota.

“Neste momento, entendemos que a solução do contencioso entre Rússia e Ucrânia deve se dar de forma pacífica, utilizando todas as possibilidades de mediação em fóruns multilaterais”, concluiu.

Ucrânia mapa ataques

A senadora Nilda Gondim (MDB-PB), integrante da Comissão das Relações Exteriores do Senado, destacou o papel da diplomacia e do diálogo entre a Rússia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou que “a invasão da Ucrânia é a mais grave ameaça à paz mundial desde a Segunda Guerra Mundial”.

“Amanhecemos esta quinta-feira com a triste notícia da invasão da Rússia à Ucrânia. Além de ser algo que não gostaríamos de ler, é preocupante pelas vidas perdidas e pelo o que o autoritarismo e falta de respeito à soberania e liberdade de um país podem causar”, lamentou o senador Omar Aziz (PSD-AM).

“Somo-me ao chanceler brasileiro no apelo de suspensão imediata das hostilidades entre a Rússia e a Ucrânia. É hora de darmos as mãos para superarmos essa crise global e retomarmos a vida normal. Neste momento, meu desejo é de paz e de entendimento diplomático”, destacou o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).

Diversos pré-candidatos à Presidência da República e o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) se manifestaram sobre o conflito no Leste Europeu. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também se pronunciaram.

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