metropoles.com

Instituto Marielle: “Destino da democracia depende da solução do caso”

MPRJ investiga se Rogério de Andrade, líder de organização criminosa de jogos de azar, tem relação com a morte da vereadora Marielle Franco

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Marielle Franco
1 de 1 Marielle Franco - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A operação Calígula, comandada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e voltada a esquemas de jogos de azar, levantou uma nova linha de investigação no caso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018.

A partir disso, o Instituto Marielle Franco se manifestou por nota nesta quarta-feira (11/5): “A cada notícia que mostra que as investigações do caso Marielle e Anderson levaram à descoberta de mais um esquema de organização criminosa – a maioria deles envolvendo o Estado brasileiro – fica evidente que o destino da democracia e da justiça do país dependem da resolução desse caso”.

7 imagens
Contraventor Rogério Andrade
Ronnie Lessa é réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco
Delegada Adriana Belém
Delegado Marcos Cipriano
Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes
1 de 7

Agentes do Gaeco fizeram uma coletiva para falar sobre a operação Calígula

Daniele Dutra/Metrópoles
2 de 7

Contraventor Rogério Andrade

Reprodução/TV Globo
3 de 7

Ronnie Lessa é réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco

Reprodução
4 de 7

Delegada Adriana Belém

Reprodução
5 de 7

Delegado Marcos Cipriano

Reprodução
6 de 7

Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

PCERJ/Divulgação
7 de 7

Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

Ninja

Os alvos da operação foram Rogério de Andrade e o filho Gustavo, que estão foragidos. Eles são denunciados como os responsáveis pela expansão de jogos de azar no Rio de Janeiro. O esquema ilegal começou em abril de 2018, com a ajuda de Ronnie Lessa – PM reformado e réu pela morte de Marielle e de Anderson -, um mês após o assassinato dos dois.

“Estamos revisitando tudo o que já foi encontrado. É fato notório da ligação entre Ronnie Lessa e Rogério Andrade. Desde o primeiro momento, essa é uma das linhas mais fortes de investigação”, disse Diogo Erthal, promotor de justiça e integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Logo após a fala, o promotor se retratou e afirmou que essa seria uma das linhas de investigação, mas não necessariamente a principal.

“Estamos falando de pessoas poderosas que utilizaram de seus cargos políticos, do Estado e das forças armadas para desviar dinheiro público, fortalecer grupos criminosos, violentos e armados contra a população, e que chegaram ao ponto de tirar a vida de uma parlamentar eleita”, disse o Instituto Marielle Franco.

Na operação, 12 pessoas acabaram presas, 24 pedidos de prisão foram expedidos, 119 mandados de busca e apreensão foram feitos e 30 pessoas acabaram denunciadas. A delegada Adriana Belém foi presa com R$ 1,8 milhão em espécie em sua casa. O delegado Marcos Cipriano também foi detido e em sua residência foram encontradas cópias de mandados de prisão, o que indica vazamento da operação.

A nota do instituto reforça a importância do desmonte de organizações criminosas e a busca por respostas.

“O caso de Marielle deve ser lido como um ponto chave para a desmobilização de grupos ilegais no estado do Rio, desde a milícia à contravenção. Historicamente estamos reféns desta articulação criminosa institucional. A cada denúncia, operação e ação gerada a partir da investigação do assassinato de Marielle, devemos reforçar a importância e a necessidade das autoridades responderem quem mandou matar Marielle e porquê”.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?