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Instituto Butantan cobra inclusão da Coronavac para crianças no PNI

Aprovado pela Anvisa, o uso da Coronavac em crianças a partir dos 3 anos só será iniciado após análise da Ministério da Saúde

atualizado

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Divulgação/ PBH
criança sendo vacinada
1 de 1 criança sendo vacinada - Foto: Divulgação/ PBH

Após votação unânime na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar o uso da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos de idade, o Instituto Butantan, que fabrica os imunizantes, cobrou a inclusão das vacinas no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Aprovado na tarde de quarta-feira (13/7) pela diretoria colegiada da Anvisa, o uso da Coronavac em crianças a partir dos 3 anos só será iniciado após análise técnica do Ministério da Saúde.

A pasta deve articular a compra de vacinas e a distribuição das doses aos estados e municípios. Além disso, o órgão deve publicar nota técnica detalhando a aplicação dos imunizantes.

Em nota, o Instituto Buantan disse “esperar que o imunizante seja incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, de acordo com a demanda necessária e mediante contratação”.

“A Coronavac atendeu às necessidades do povo brasileiro nos momentos mais críticos da pandemia de Covid-19, sendo o primeiro imunizante a ser aplicado no país e nas populações mais vulneráveis naquele contexto, os idosos e profissionais da saúde. Agora, a vacina produzida em parceria com a farmacêutica Sinovac poderá ser novamente utilizada para proteção dos mais expostos ao Sars-Cov-2 – especialmente com a circulação de novas variantes mais transmissíveis da ômicron, que têm causado aumento de casos no Brasil”, afirmou o instituto.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

Agência Brasil
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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Autorização

Antes da autorização mais recente da Anvisa, o uso da vacina já estava liberado para todo o público a partir dos 6 anos de idade. Agora, crianças a partir dos 3 anos também poderão ser imunizadas. De acordo com a Anvisa, o uso será autorizado inclusive para crianças imunossuprimidas.

Não há necessidade de oferecer doses reduzidas da vacina para o público infantil. Portanto, a aplicação será igual a que ocorre nos adultos, sem alterações na posologia.

Assim como as regras para o público adulto, o uso da Coronavac em crianças será realizado em duas doses, com intervalo de 28 dias entre cada uma delas.

A Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Essa foi a primeira vacina a ser usada no Brasil. Em janeiro deste ano, a Anvisa concedeu autorização para o uso ao público de 6 a 17 anos. No país, quatro vacinas têm aprovação da Anvisa: Pfizer, Coronavac, Janssen e AstraZeneca.

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