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Instagram: os influencers cristãos mais seguidos; evangélicos dominam

Levantamento mostra que padre Fábio de Melo lidera em número de seguidores, mas pastores são maioria entre os mais populares da rede social

atualizado

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Deive Leonardo
1 de 1 Deive Leonardo - Foto: Divulgação

São Paulo – Novas redes, novos públicos, novos influenciadores. O crescimento da população evangélica no país alterou também o perfil das celebridades religiosas mais influentes na internet.

Levantamento exclusivo feito para o Metrópoles pela Influency.me, empresa de tecnologia e serviços para ativação de influenciadores, mostra que, dos 10 influenciadores religiosos cristãos com mais seguidores no Instagram, oito são evangélicos e só dois são católicos.

10 imagens
2º-pastor Deive Leonardo (@deiveleonardo)-10,6 milhões de seguidores
3º-pastor Cláudio Duarte (@claudioduarte)- 6,7 milhões de seguidores
Padre Marcelo Rossi tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram
5º-pastor André Valadão (@andrevaladao)- 5 milhões de seguidores
6ª-pastora Cassiane (@cassianecantora)- 4 milhões de seguidores
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Padre Fábio de Melo

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2º-pastor Deive Leonardo (@deiveleonardo)-10,6 milhões de seguidores

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3º-pastor Cláudio Duarte (@claudioduarte)- 6,7 milhões de seguidores

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Padre Marcelo Rossi tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram

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5º-pastor André Valadão (@andrevaladao)- 5 milhões de seguidores

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6ª-pastora Cassiane (@cassianecantora)- 4 milhões de seguidores

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7º- Pastor Silas Malafaia (@silasmalafaia): 3,3 milhões de seguidores

Reprodução/Instagram
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8ª-pastora Ana Paula Valadão (@anapaulavaladao)- 3 milhões de seguidores

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9º-pastor Samuel Mariano (@samuelmarianooficial)- 2,8 milhões de seguidores

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10º-pastor Antonio Junior (@pastorantoniojunior) - 2,7 milhões de seguidores

Instagram

A prevalência de evangélicos reflete as limitações impostas pela Igreja Católica aos seus sacerdotes, mas também evidencia a ascensão dessa população no país, que demógrafos preveem como a provável maioria religiosa nos próximos 10 anos – em 2010, havia 123 milhões de católicos e 42,3 milhões de evangélicos no Brasil.

De todo jeito, o influencer cristão com mais seguidores no Instagram é o padre Fábio de Melo, com 25,3 milhões de seguidores. Ele é sucedido no ranking pelos pastores Deive Leonardo (10,6 milhões) e Cláudio Duarte (6,7 milhões), ainda de acordo com o levantamento da Influency.me.

Em quarto lugar, reaparece um católico, o padre Marcelo Rossi, com 6,3 milhões de seguidores. Ele é acompanhado, do 5º ao 10º lugar do ranking, por: pastor André Valadão (5 milhões), pastora Cassiane (4 milhões), pastor Silas Malafaia (3,3 milhões), pastora Ana Paula Valadão (3 milhões), pastor Samuel Mariano (2,8 milhões) e pastor Antônio Júnior (2,7 milhões).

Pregação on-line

Para o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab) e líder da Igreja Sara Nossa Terra, as redes sociais viraram um espaço importante para lideranças buscarem o aumento do alcance de suas igrejas.

“As redes sociais se tornaram um território bastante propício para a pregação do evangelho e para a expansão dos ministérios. Sempre tivemos pastores que tinham influência pelo seu próprio público presencial. Mas, agora, pela internet, surgiu uma nova geração de pastores que se comunicam com todos, sem barreiras e fronteiras”, afirmou Rodovalho ao Metrópoles.

A ascensão de líderes religiosos nas redes sociais é acompanhada por cientistas sociais como um movimento planejado para ampliar seus fiéis. Essa atuação também costuma vir acompanhada, em muitos casos, de mensagens em defesa de pautas políticas e de projetos eleitorais.

Não à toa um estudo feito pela socióloga Debora Zanini, doutoranda em ciência política pela Unicamp, identificou que bateu recorde na eleição de 2018 a quantidade de conversas nas redes que relacionavam religião e política. Essa quantidade de interações continua acima da média histórica desde então.

“Essas lideranças religiosas começaram a perceber que mídias sociais são locais muito poderosos para conquistar espaços que nunca tiveram na mídia tradicional brasileira”, avalia a pesquisadora.

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