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Influencer Karol Eller comete suicídio um mês após anunciar conversão

Influencer bolsonarista Karol Eller afirmou recentemente que havia renunciado à “prática homossexual”. Morte aconteceu em SP

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A influencer Karol Eller, apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), morreu nesta quinta-feira (12/10), em São Paulo. Ela publicou, nas redes sociais, mensagem com afirmações como “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”.

O caso foi registrado como “suicídio consumado”, no 27º Distrito Policial, por volta das 22h dessa quinta-feira.

O falecimento foi confirmado inicialmente por parlamentares como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e também confirmado nas redes sociais da influencer. “Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, escreveu Nikolas no X (antigo Twitter).

Veja manifestações de bolsonaristas nas redes sociais:

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também lamentou a morte de Karol Eller
Nikolas Ferreira foi um dos primeiros a se manifestar
Eduardo Bolsonaro
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O ex-presidente Jair Bolsonaro postou uma foto em preto e branco de Karol Eller

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também lamentou a morte de Karol Eller

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Nikolas Ferreira foi um dos primeiros a se manifestar

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“Com muito pesar mesmo, acabei de receber a notícia do falecimento da Karol Eller. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte familiares e amigos. Vai fazer falta por aqui”, publicou o também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lamentou a morte de Karol. “Recebi com muita tristeza a notícia da morte da Karol Eller, uma pessoa de coração gigantesco, uma grande mulher. Peço respeito pela história da Karol e orações pela alma dela e pelo conforto de todos. Que Deus a receba!”, escreveu.

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A influencer Karol Eller
A influencer Karol Eller após ter sofrido suposto ataque homofóbico
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A influencer Karol Eller e o ex-presidente Jair Bolsonaro

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A influencer Karol Eller

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A influencer Karol Eller após ter sofrido suposto ataque homofóbico

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Em setembro, a influenciadora afirmou, em publicação nas redes sociais, ter “renunciado à prática homossexual”, além de “vícios e desejos da carne”, após voltar de retiro religioso. Apoiadora da família Bolsonaro, ela se filiou ao Partido Liberal (PL) em agosto.

Busque ajuda

O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Há problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente, todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica 192.

Disque 188

A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem a quem precisa, 24 horas por dia.

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