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Influencer é preso por lavagem de dinheiro e jogos de azar no Piauí

Influencer Ítalo Bruno, com quase 700 mil seguidores, foi preso no Piauí, acusado de lavar dinheiro de facções criminosas com jogos de azar

atualizado

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Redes Sociais/Reprodução
influenciador preso acusado de 'lavar' dinheiro de facção com 'rifas' online
1 de 1 influenciador preso acusado de 'lavar' dinheiro de facção com 'rifas' online - Foto: Redes Sociais/Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (11/1), o influencer Ítalo Bruno acabou preso em decorrência da Operação Jogo Sujo, conduzida pela Polícia Civil do Piauí. Com quase 700 mil seguidores nas redes sociais, ele é acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa e jogos de azar.

Há um ano e meio, Ítalo trabalhava como motoboy, até começar a divulgar rifas nas redes sociais e viralizar com videos onde aparecia empinando motos. Depois da fama, o influenciador passou a ostentar uma vida de luxo, posando com carros esportivos, motos e jet skis.

O influenciador, conhecido como Brunim na internet, divulgava rifas que prometiam prêmios de alto valor financeiro, em troca de investimentos muito baixos. Após várias denúncias anônimas, a polícia começou a investigar o caso e constatou inconsistências nas declarações financeiras dele. Além disso, a polícia revelou que Ítalo estaria usando as “rifas” on-line para lavar dinheiro de facções criminosas.

“Cinco carros para quem compartilhar! Uma nave dessa na sua garagem, sabe por quanto, meu parceiro: apenas R$ 0,23”, disse o influenciador em um vídeo, anuciando um carro avaliado em R$ 200 mil. Em outro, Ítalo divulgou uma rifa de R$ 1 em que o prêmio era um carro, um iPhone e duas motos.

De acordo com publicações nas redes, ele declarava renda de R$ 2 mil mensais, mas, em poucos meses, passou a faturar R$ 2 milhões.

Operação Jogo Sujo

Mais 10 pessoas acabaram presas pela Polícia Civil, além de Ítalo Bruno, nesta quinta-feira. Entre os bens apreendidos estão veículos de luxo, como um Porsche e uma moto BMW, além de oito veículos e 13 motocicletas.

A operação foi realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí. Os policiais cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar.

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