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Indiciado, Bolsonaro ataca Moraes: “Faz tudo o que não diz a lei”

Ex-presidente foi um dos indiciados no inquérito que apura tentativa de golpe de estado em 2022

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Ex-presidente Jair Bolsonaro participa da posse do Deputado Eduardo Bolsonaro como Secretário Nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal Metropoles 8
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro participa da posse do Deputado Eduardo Bolsonaro como Secretário Nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal Metropoles 8 - Foto: <p>Igo Estrela/Metrópoles<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div></p>

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente, nesta quinta-feira (21/11), a conduta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele também colocou em xeque a idoneidade do ministro e da equipe de assessoria na condução dos trabalhos a respeito do inquérito de tentativa de golpe.

Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno e mais 34 pessoas foram indiciadas,  nesta quinta no âmbito do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado de 2022. Os crimes citados no inquérito são: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Após a notícia de seu indiciamento, o ex-presidente falou ao Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli.

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou Bolsonaro.

Em outro ponto, Bolsonaro voltou a levantar dúvidas sobre a seriedade da equipe do STF. “Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, insinuou o ex-presidente.

O inquérito foi apurado pela Polícia Federal (PF) e remetido a Moraes, pois ele é o relator do caso no STF. Os investigadores sustentam que as provas foram obtidas ao longo de quase dois anos de trabalho, “com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal”,  e também por “colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário”.

As apurações indicam que havia seis núcleos que tratavam desde questões jurídicas à inteligência paralela.

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